sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Feliz Ano Novo!!!!!

{Desejo que você tenha a quem amar,
e quando estiver bem cansado,
ainda exista amor pra recomeçar... }
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É. Acabou.
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E teve estágio novo. Teve estranhas buscas. Teve inesperados encontros. Teve novos amigos. Teve amizades dispensáveis. Teve ingenuidade. Mas teve aprendizado. Faculdade. Divórcio. Viagem. Teve a distância. Estradas ficando pequenas. Quadras ficando maiores que qualquer estrada. Teve gente chegando e gente saindo. Teve gente que, por mais longe que consiga ir, nunca poderá partir de verdade. E teve gente que nunca deixarei ir. Teve idéias novas, também. Entendimentos novos. Casamentos. Show inesquecível. Silêncio quando menos esperava. Teve perguntas erradas. Respostas ignoradas. Verdades relativas. Teve loucurinhas. E teve (pouca, mas teve) sanidade. Teve as vontades da menina perdendo espaço para as responsabilidades da mulher. Ah, teve a mulher. Mas ainda teve muito da menina. Teve fim de namoro. Teve a descoberta da rinite. Teve um monte de descobertas, na verdade. A maior fui eu mesma. E teve também muita festa. Teve choro, drama e colo. Teve coisas que aconteceram e nunca mais se repetirão. Teve gente feliz e amando. Teve gente triste e só. Teve coragem. Medos. Teve situações ridículas que pretendo esquecer. E teve muita coisa que já nem lembro mais. Mas teve partes que jamais esquecerei.
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É, neste ano aconteceram um bocado de fatos e pessoas. Percebo que, dentro da vida que escrevi em 2007, me senti mais viva do que nunca e me diverti bastante, até mesmo nas horas improváveis.
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Sim. Digo sem papas na língua que rolou muita coisa absurda e inesperada, em todos os sentidos, mas muito produtivas também. Não tinha parado pra analisar o tanto de coisas consegui viver nos últimos tempos. Foi mexendo no quê guardava dentro do baú de lembranças de 2007, antes de fechá-lo, que revivi palavras ditas, imagens guardadas e idéias pensadas; todas já transformadas em meras lembranças. E ali estarão, no tal baú, para que eu nunca esqueça a importância de cada um.
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Por tudo isto fico me perguntando como serão as coisas amanhã, se um dia simplesmente deixará de ter graça. Mas não. As coisas futuras parecem bem melhores, mais interessantes do que qualquer uma destas que passei. É que ainda tenho muito mais a viver, a aprender e a crescer. Há muito a sentir e entender deste mundo. Pessoas para encontrar.
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O fato é que a vida é dinâmica. Enquanto realizo um tanto de coisas, outras vontades acabam nascendo. E cada vez estão ficando maiores, os objetivos mudando, tendo em vista que muitos deles foram alcançados, e hoje estão ali, guardados no baú que agora fecho.
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Também é fato que conforme concretizo algo, eu acabo sempre quendo mais. E tornar isto real só depende de mim. É que a vida nunca vai parar de acontecer, tornando cada dia uma nova página em branco, não importando o ano.
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E tu, abre a janela e olha. Tu pode fazer o que TU quiser. O mundo é pequeno e a tua mente um universo de oportunidades. Então, vai lá e recomeça. Ou continua.
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Pensar isto faz com que meus pulmões fiquem minúsculos para tanto ar que quero respirar. É que nestas horas vejo minhas páginas em branco diante dos olhos percebo que posso andar pelas ruas de um lugar qualquer e cruzar contigo - o ser que fará o caminho percorrido até agora ter valido muito a pena- e viver um monte de coisas inéditas. E, ali, tudo será novo. Tal qual uma vida nova.
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Feliz Ano Novo...



...mesmo que aparentemente seja como todo santo ano.
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Ultimo rodapé de 2007:
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> Meu muiiiiito obrigada pra todos os seres que fizeram a diferença em 2007. As pessoas que, em algum momento, me fizeram pensar que tudo valeu a pena, por estar ali, diante delas. Tenho certeza que continuarão sendo especiais assim em 2008, 2009, 2010...
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> E que venha 2008! Com os mesmos seres, várias novidades, momentos maravilhosos e bombásticos, sorrisos estampados e dias incríveis. Para todos nós!
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> Beijos especiais pra quem marcou este ano! Te espero em 2008, pra escrevermos a quatro mãos as novas páginas de nossas vidas.

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Feliz Natal!!!

{...I don't want a lot for Christmas
There is just one thing I need
I don't care about the presents
Underneath the Christmas tree
I just want you for my own
More than you could ever know
Make my wish come true
All I want for Christmas is you...}
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Sim. Hoje é Natal. Feliz dia!
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Aproveitem e abracem o máximo de pessoas que puderem. Digam vários 'eu te amo'. E realmente amem.
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Só porque vale a pena amar outros além de nós mesmos.
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E não esqueçam: No Natal acontecem pequenos milagres, que só os olhares mais perturbados conseguem perceber..
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(Overdose de filmes românticos e natalinos dá nisso, a gente começa a enxergar as coisas de uma outra perspectiva.)

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Natal: Ó que dia mais feliz.. (¬¬)

> Tempos atrás eu saberia dizer, sem titubear. Casada, estaria numa bela casa na praia. Teria a Maju Lee e o Pedro Lourenço. E todos os anos montaria uma enorme árvore, onde eles rondariam ansiosos esperando a chegada do velho Noel.
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> Já não sei mais se quero isto. Também desisti de tentar saber. E isto traz aquele clássico 'friozinho na barriga' que me assusta e me encanta.
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> O problema é que hoje é Natal. Não importa daqui 10, 15 ou 20 anos, hoje é e ponto final. Se quero falar de Natal, tenho que falar deste. Deveria me embriagar de espírito natalino, já que textos sobre o tema surgem por aí aos borbotões, e escrever. Mas a verdade é que poucas vezes eu gostei do Natal, o que dificulta falar coisas bacanas e esperaçosas. Então é mais fácil sonhar que um dia será diferente e poderá, graças a isto, ser interessante viver o Natal. Contudo, por enquanto, segue sendo uma festa chata onde comemos coisas sem graça e temos que beijar e abraçar todo mundo.
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> Minha vontade é que algo aconteça para que não seja tão previsível assim, mas é fato que o Natal sempre foi a festa mais inssossa de todas. Até porque, para mim, trata-se do início de um tempo onde as pessoas somem e só voltam a viver em março. E o tal Noel e seus dias prenunciam este período crítico.
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> Por falar no velho, a verdade é que ele também nunca foi muito com a minha cara. Sempre mandando eu me comportar. Cobrando atitudes mais maduras e me deixando roxa com o seu cajado. Mesmo assim tenho certeza que esse ano o nosso encontro seria pior, se ele resolvesse aparecer. Certamente, se eu tivesse lareira, ele desceria por esta e diria que não me comportei. Ele diria, com ares de preocupação, que joguei fora milhares de convicções, metas e planos, inclusive a Maju e o Pedro, sem nem me preocupar com a falta que todos estes sonhos fariam. E isto em menos de um ano.
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> Indiscutivelmente ele teria razão. Entretanto, quando encontro com estes antigos desejos, a única coisa que tem lógica são as lágrimas que poderiam ser derrubadas, motivadas pela tristeza de não ter mais sentido aquilo que antes eram as minhas verdades.
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> Ontem, verdades. Hoje, saudades. Amanhã, provavelmente ainda serão inexistentes. Tal e qual hoje.
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> Mas o Noel não virá, diferentemente dos outros anos. Seu representante oficial está com a família da nova esposa dele, e só aparecerá por aqui no Ano Novo. Tudo bem. O presente que eu quero ele não poderia me dar. E, se pudesse, não sei se daria. Então é melhor não aparecer mesmo, 'bom velhinho'. Vá fazer outros felizes. E pode deixar que, por aqui, eu me viro.
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(Eu sei do menino Jesus. Eu sei da importância Bíblica de hoje. Mas não justifica. Não torna esse ritual mais interessante. Acho que existem melhores formas de se comemorar um aniversário. Vai por mim.)
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Beijos de Natal!!!!!!!!!
> Beijos para as pessoas que tanto amo e que fazem a vida ter mais sentido. Beijos pra quem veio até aqui. Beijos pra quem pensa em mim. Pra quem me quer bem. Quem me entende. Pode ter certeza que o melhor presente de Natal que poderia ganhar é este minuto dos teus pensamentos, mesmo que nem imagine a tua existência.
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> E realmente espero que vocês não se identifiquem em nada com o texto de hoje.
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> Um Feliz Natal para quem gosta de Natal. E boa sorte para o resto.
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(Ó: O bom humor sempre é fundametal, beibes! Fica a dica.)

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

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> As melhores pessoas do mundo, de fato, existem. E valem a pena.
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> E é por poder conhecê-las, mesclar os momentos que eu vivo com os delas, que eu sigo. Para que, um dia, eu possa ser um pouco parecida com elas.
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> Não consegui dormir pensando nisso, e em inúmeras outras coisas. É muita informação pra uma cabeça só. Entre elas: cheguei agora da 'bebemoração' do aniversário de um dos melhores acontecimentos do meu ano. Ele é meu amigo, me entende, ri comigo, debocha de mim. Festa com ele é sempre confirmada. Sem ele, nem sei mais. Ele faz a diferença na vida das pessoas. É do tipo pessoa inesquecível, entende? Sim. Ele é do tipo “a melhor pessoa do mundo”. E sim, ele é o tipo de amigo que a gente quer um dia poder chamar 'de longa data'.
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> Feliz aniversário meu amigo. E que bom que posso te chamar de MEU AMIGO.
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(Tá. Eu tinha feito um texto com coisas lindas...mas o computador do trabalho pifou e eu perdi tudo...prometo ainda escrever algo bem bonito. Mas não hoje. Não enquanto eu posso, contigo, comemorar que há 22 anos tu existe. E que, em algum tempo dentro destes anos, eu tive a sorte de cruzar o meu caminho com o teu. Obrigado, destino! E obrigado aos demais colaboradores também...)

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Andanças

> Hoje começa uma sequência fantástica de dias que promete parar só em 2008. O segredo pra sobreviver será encher os pulmões de ar e só ir. Prometo voltar pra contar, mas quem vier verá que não estou brincando. Não mesmo.
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> Isto é vida em excesso. É o tempo que não pára e nem pretende parar.
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> E eu vou. Vamos?
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> Então hoje é tchau pra quem vai e oi pra quem vém.
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> E tu não esquece a escova de dentes, o perfume e a toalha.
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> O caminho de volta também.
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> E não esquece que tu tens um monte de coisas para viver, comprovar e depois me contar.
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> Ah, e se te sobrar um tempinho, vê se não esquece...
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> Hasta!

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

"Quero um novo amor pra me sufocar
E trocar minha tristeza de lugar.

Pergunto: Quando um amor chega ao fim, o que vem depois?"
(Fernanda Mello)
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[... E as canções de amor estão sem nenhum sentido, em um dialeto intraduzível...]

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

A ARTE DE SER IGNORADA


Caso tu não tenha lido, o título é: A ARTE DE SER IGNORADA, vai lá, lê direito e pensa em tudo que tens feito. (Justo, não???)
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É que têm coisas que não se justificam. Não são entendíveis, parece que vêm só pra pensarmos o quão insignificante é cada segundo das nossas existências. Como naqueles dias que tu dormiu mal pra caramba, passa o tempo inteiro tentando te concentrar (mas alguém cisma em invadir teus pensamentos), tudo dá um tanto errado e tu acaba fazendo nada daquilo que deveria. Chegando em casa tudo o quê tu precisa é jogar conversas interessantes fora com um certo alguém. Mais nada. Nenhum outro papo-furado que seja. Nenhum outro empolgado 'oi'.
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Frustantemente inexiste. E tu espera. Telefone? Não. Internet? Não. Ao vivo? Tá louca, garota????
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É. Sou ótima nisto. E garanto: tem que fazer um tanto de babaquices pra chegar neste náipe de relevância existencial, onde tu pensa essencialmente existir enquanto, na verdade, tu não passa de mais um nome no canto da tela, da lista de telefone e das pessoas que não farão diferença se pararem de respirar.
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O pior é que hoje noto o quanto eu já poderia ter usado o que estou aprendendo contigo. Cada vez que sinto o teu descaso penso que poderia ter sido assim. Queria eu ter capacidade de me transformar na mais indiferente das meninas para aqueles que de nada me importaram. Mas não faz parte de mim, da minha personalidade fluorescente. E não precisava disto também.
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Seria mais uma daquelas rasteiras incríveis que a vida nos dá??? Deve ser, porque antes pelo menos me sentia importante. Agora vejo que foi só conveniência, um truque do meu cérebro e das minhas impressões com os meus sentimentalismos. Estou percebendo que eu não passo de uma distração para o teu tempo ocioso.
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Me resta estar aqui, matando o que idiotamente alimentei um dia. Usando os cantinhos da minha memória, ideais para guardar certas lembranças que preciso esquecer, colocando neles todos os momentos que me deixaram pedindo mais pedaços teus. E estou tentando guardar o mais rápido possível, antes que eu perceba a minha incapacidade de fazer valer tais intenções de esquecimento.
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Os motivos que por hora justificariam tal rapidez são diversos, mas nenhum tão concreto quanto deveria. Talvez apenas porque eu não tenha talento para ser ignorada e seguir sorrindo. Talvez porque eu saiba que nada do que fizer agora terá efeitos. Não sei. Contudo, uma coisa está muito clara: tudo promete piorar se eu não passar a te ignorar muito rápido.
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Neste exato momento eu só queria que o tempo parasse naquele instante em que tu sorriu. E eu tinha certeza que era pra mim.
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O quêêê??? Rodapé?????
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> Aquilo que vê sair de mim e não entendes são apenas as enormes saudades precoces que já carrego de ti. (Vício é vício, se é que me entende. E tu é do tipo temporariamente sem tratamento.)
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> Se ao menos eu soubesse o alcance das minhas palavras e como, com elas, te convencer...
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> Contudo as músicas de amor continuam, a cada dia mais, perdendo o sentido. Uma pena.
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> Ando me sentindo cada vez mais distante de te ter e cada vez mais próxima (e com mais medo) de realmente conseguir te esquecer.
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> Solucione-se de forma que eu fique feliz. Duvidei.
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Uns beijos pra todo mundo que não sabe ser indiferente.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

E o vento (ou o dezembro??!?!!?) levou..



> "E o vento levou" é um clássico. Filme e livro. Pra quem não viu, eu conto: A história original termina com Butler e Scarlet separados... ela lhe diz que vai morrer de amor e ele responde, numa antológica frase da literatura: "Querida, eu não estou nem aí".
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> O livro foi escrito em 1936. Isto quer dizer que o tal Butler viveu no começo do século passado. Um homem, no começo do século passado, em uma frase, acabou com as esperanças da romântica Scarlet de ouvir algo lindo, ainda por cima a coitada tentou ser sincera e levou nos dedos. Típico. Óbvio.
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> A pergunta que não quer calar: O que esperar de ti em pleno do século XXI???
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> Boa sorte meninas. Acho que desisto depois desta.
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Roda-o-pé:
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* Enfim chegou dezembro.
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* Dezembro sempre foi o melhor mês do ano. Sempre aconteceram coisas bombásticas e especiais que marcaram minha vida neste mês. Antes, se eu fosse escolher, viveria um eterno dezembro. Na verdade, há pouco tempo atrás, tudo o que eu queria é que faltassem duas ou três semanas para que chegasse dezembro.
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* Hoje eu queria que faltassem dois ou três meses. E devolvessem o quê dezembro está levando de mim.
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* Unsbeijosjásaudososdequemfaráfaltadiariamenteemdezembro,janeiro,fevereiro....

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

De recursos à apelações

(Eu sei, é muito Direito Processual Civil na veia....é tipo intoxicação, saca??!!?!)
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Hoje é sexta- feira.
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Hoje eu não quero sair só.
(Vamos????)
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Olha, eu realmente acho que se a gente se encontrasse por acaso ia ser mais legal.
Afinal, não se pode desmarcar o acaso em cima da hora
E o sabor da surpresa é infinitamente melhor...
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Mas o problema é que cansei de acasos que nem sempre dão certo
(mesmo que estrategicamente marcados)
É que casualidades não preenchem meu enorme desejo por certos beijos
(Tua boca não sente falta não???)
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Então partiu colocar planos (quase) infalíveis em prática
partiu tentativas de sequestros
parti pra apelação.
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(O que é isto, cidadã????)

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Distrações cerebrais & Entrelinhas inexistentes

Quando eu acho que te quero com todas as minhas forças, invento que tu me odeia.
É que eu me perco nessas tuas quase monossilábicas frases muito complicadas.
E meu coração dispara.
Então melhor correr como uma covarde e fugir para o outro extremo, já que te ignorar é impossível.
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Eu só queria entender as tuas entrelinhas.
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(Elas existem????)
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Queria ser alvo das tuas incertas.
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Eu sei. Mais fácil eu descobrir a cura pra dor de amor, vender em cápsulas, ficar rica e fugir pra Paris.
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Ai, que vida...
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Rodapé....
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* Eaí destino, quando é que tu vai começar a colaborar????
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* Eaí Presidente do Universo, quando é que tu vai me mostrar a lógica por detrás de tudo isto???
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* Eaí semana, vai continuar levando deste jeito as pessoas e me deixando por aqui, na mesma??? (Ironicamente- ou não- eu já nem me importo com quem foi, contanto que nada- nem nenhuma[zinha]- leve quem realmente importa...)
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* Eaí pessoa, então, tipo assim... dá ou desce??????
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* Boa sorte pra ti se decidir descer. (Sem graça...)
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* Uns beeeijos orgulhosos da escolha de vocês pra quem decidiu que o dá é melhor que o desce (no sentido figurado, mentes podres!!!!). Sempre foi. Sempre será. Arriscar faz parte. E tenho dito.
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* Quanto ao post anterior, não precisa me provar o contrário. Eu sou do contra mesmo.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Sobre Bolsa e Valores

Quem acompanha viu que a Bovespa teve um ganho moderado nos negócios da última sexta. O mercado deu uma trégua na crise instaurada, mas sem, infelizmente, recuperar totalmente o giro de negócios.
O Ibovespa valorizou 0,52%. O dólar comercial foi negociado a R$ 1,806 para venda, tratando-se da maior cotação dos últimos 30 dias, o que não é muito bom pra quem frequenta o paraíso do consumo freeshopano (mas acontece). Entretanto não é possível dar muita credibilidade a tal pregão, tendo em vista que muitas empresas e muitos grandes 'players' estavam fora do mercado, sendo um dia atípico na Bolsa.
Mas esperem por hoje, quando tudo poderá mudar, deixando um monte de investidores com gastrites e úlceras e fazendo um povo ganhar rios e/ou perder outros tantos mirréis.
Pois é, chego a conclusão que a Bolsa é a montanha-russa de quem tem dinheiro sobrando e não quer dar o ar da graça na Disney, sendo mais emocionante que cervejada em plena segunda, prova sem estudo e que vida amorosa de certas pessoas.
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> Ao que tudo anda indicando agora só falarei de coisas que realmente façam a diferença na vida das pessoas. Tipo a Bolsa.
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>São novos assuntos diante das velhas ironias que despropositam os temas antes tão abordados. É que ando com uma certa falta de motivos para ser diferente. E, pelas ruas onde me perco, pergunto pra aqueles que os têm como chegaram a tal utopia tão desejada. Entristeço. Está além do meu alcance.
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> Percebo então já não haver razão para falar de sentimentalismos quando só encontro desamor e desapego, medo e fuga, de uma forma generalizada. E se havia antes algum motivo para acreditar, eles se foram (ou estão escondidos). Foram também as palavras, tornando meus pensamentos despropositados... e as músicas, as letras e melodias já não conseguem mais ter efeitos, apenas incomodam minha consciência, turvando meus entendimentos de onde aquelas velhas frases cantadas, outrora cheias de sentido, querem chegar.
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> Será que é bem assim mesmo pra todo mundo, a ponto de transformar o que sempre acreditei em um deboche coletivo???!!?
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> Pois é. É possível que esteja errada. Contudo anda visível que não.
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> Mas o mais provável é que eu seja incapaz de perceber que obviedades não são tão óbvias assim e as minhas apenas estão camufladas por meros idealismos estratégicamente construídos.
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> E eu devo, ainda, ser mais boba e ingênua do que pareço e só eu que não enxergo.
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(Alguém me prove o contrário?? Por favor.)
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Rodapé-é-é:
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*Dica pra quem fica??? Invistam mais, seja no que for. E estampem sorrisos, beibes.
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*Uns Beijoss especiais pro Ennio ('a melhor parte da nossa relação' huhuhu). Aliás, ele é a melhor parte de várias relações. Sorte a minha (ou seria a nossa, pessoas?!?!!?!). E que assim seja, vida longa a quem nos cativa e aos frutos deste cativamento! (Cruuuzes, até aqui a gente tenta incomodar o rapaz!!!)
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* Uns beeeijos também pra quem interessar possa.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Celebração do (in)útil desejo

(e eu, que esperei tanto o post certo pra roubar este título da Fê Mello...)
A vida nos prega peças deliciosas, sabia? Surpresas que nos fazem acreditar em nossos próprios desejos. Desejos que nos levam até o impossível. E o que seria a vida se não fosse a graça de ter o impossível?? Essas peças que a vida prega sempre foram os meus momentos prediletos...
( Vale por todas as frases que já ousei rascunhar. Foi escrita há muito tempo atrás. Mas a cada dia se torna mais verdadeira.)
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"Mas só de ouvir a sua voz já me sinto bem
mas se é difícil pra você, tudo bem
muita gente se diverte com o que têm..."
(CB Jr.)
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> Foda-se.
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> Sim. Simples assim. Afinal, aprendi algo com estes últimos tempos de tantas novidades. E digo com todas as letras: FODA-SE, eu não desisto. E não me interessa as advertências sobre os ônus advindos da minha insistência.
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> Também não me interessa o que tu acha, nem o que os outros acham. Não interessa se é porque somos jovens, por medos manjados ou porque devemos aproveitar tudo que a vida tem a nos oferecer. Não me interessa em nada as coisas que tu poderia me dizer agora ou que a Mãe Dinah poderia prever. Em nada mesmo. Nem ao menos me interessa se tu vai me pedir pra sumir e levar meus quereres pro outro lado da face da Terra.
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> E sinceramente??? Sim, tu pode dizer o que quiser, mas quem decide quando eu irei parar sou eu.
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> Então nem perca teu tempo tentando me provar que assim é melhor, mantendo a distância conveniente pra ti e totalmente inversa ao que eu quero. Tentando me demonstrar o quanto vale a pena estar aí, sozinho, enquanto eu estou aqui, esperando tu demonstrar um mínimo de interesse. Não me interessa porque foda-se tudo que aqui seria heróico da tua e da minha parte dizer e fazer. Eu não desisto e ponto final.
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> E agora vai viver aí... Enquanto eu fico tentando te ter daqui.
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> Mas não te esquece: O problema é teu e o querer é meu. E, um dia, eles hão de se encontrar. Qualquer hora, numa dessas coincidências da vida, quando menos a gente esperar. E de nada vai adiantar termos usado de tanta cautela até agora.
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Rodapé:
> Chega logo amanhã. E me traz a minha maior probabilidade de incesto porque quero fazer estoque de Miguel.
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> Chega logo sexta. E me traz um presente e uma surpresa.
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> E uns beeeeijos. Pra todos. Mas uns beeesitos especiais de Gabi pra Gabi.

domingo, 18 de novembro de 2007

Best´sss (Serviço de utilidade pública, atenção!)



Essas são a Júlia e a Carol!
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Elas são muito lindas, inteligentes, engraçadas, são boas em tudo que fazem (há boatos), são românticas (fingem bem pelo menos), boas de papo, pessoas diver´s, gostam de tudo um pouco a ponto, por exemplo, de dançarem muito de Jorge Ben Jor a Lasgo! E funk nem se fala! Além de tudo, rebolam igual a Beyoncé! Imperdível de ver.
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Agora vamos as fichas. A Júlia já pegou o John Lenon numa pulada de cerca com a Yoko, que escreveu 'Júlia' pra ela. Já fez o Marcelo Camelo sofrer um monte, tanto que escreveu 'Anna Júlia' pra ela, e aí ela ficou comovida e acabou pegando o tal Camelinho. Já pegou o George Harrison, que acabou cantando 'Anna Júlia' pra ela. Nesta mesma onda do ex-bezouro, ela pegou o K o L e o B , o vocal do P.O. Box e o Frank Aguiar, que cantaram a música do hermano (e sócio) Marcelo. Já pegou o Thedy Corrêa, que escreveu 'Júlia' pra ela (E que povo original nos títulos hein...). Pegou também o Dinho Ouro Preto, que escreveu 'Giulia' pra ela; e o vocal do Chiclete com Banana não entendeu muito bem que era 'Júlia' e escreveu 'Juliana' pra ela. Acontece.
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A Carol não fica atrás. De primeira ela foi lá e pegou o Seu Jorge, que a descreveu em 'Carolina'. E depois o Chico Buarque, que escreveu 'Carolina' pra ela. Ela pegou o Mc Pereira, que escreveu 'Carol' pra ela e também o vocal do Ultraje a Rigor. Quando ela viu o sucesso da música da amiga, foi lá e pegou o Marcelo Camelo, que escreveu 'Carol' pra ela. A pegada mais style, no entando, foi quando ela pegou vocal da Velvet Underground, que numa confusão devido as línguas diferentes escreveu 'Caroline' pra ela, com 'e' no final. Acontece também.
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Elas amam uma praia, mas vão, se rolar convites, pra montanha sem reclamar. São mulheres modernas, já com posses: a Júlia têm um pó compacto com purpurina que arrasa horrores e a Carol têm um chapéu do Justin que realiza os desejos mais ocultos masculinos de serem Timberlakes por um dia.
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Elas são cheirosas. É francês na veia, praticamente. Adoram massas e comidas em geral. A Carol faz parte de uma família cult porto-alegrense, tanto que na madrugada ela recebe visitas de ganhadores de prêmio revelação VMBilístico a bordo de suas pantufas, em casa. E o pai dela tem o carro mais style da face da terra! Já a Júlia tem a família mais engraçada, os irmãos mais fofos e cheios de personalidade! E sua família vale por mil.
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As amigas delas são as mais lindas, queridas e charmosas, ainda mais as que elas chamam de "best". Ambas bebem. Muito. Adoram festas onde a o quê tomam não pode ser identificado no primeiro gole e porcarias de postinho. Porém, se encontrarem o parceiro ideal, estão dispostas a largar esses maus habitos.
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Elas estão solteiras, e na pista pra negócio!
Então, atenção!!!
Interessados favor retirar a ficha ou enviar currículos.

Grata desde já.
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(Uns beijos pessoas!)

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Prestação de contas

> Enquanto tu fecha teus olhos diante do que subliminarmente te dou, outros vêm e me sacodem, gritando do fundo de seus olhos que eu não posso me doar assim pra ti. Eles querem aquilo que não é mais meu. É só teu, eu já te dei.
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> Agora estou eu, diante deles e do meu egocentrismo, numa prestação de contas sem fim. E não tenho nada a declarar. Tu não me deixou recibo.





(Eu só queria saber onde me guardaste. Iria lá, me pegaria de volta e tu nem notaria.)
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Decidido, comparsas:
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> Eu vou largar destes Códigos e da Constituição, fazer umas tatuagens que sobem e descem pelo corpo (porque só tatuar braços já é démodé), perfurar uns 5 ou 10 piercings de forma aleatória, não lavar tanto o cabelo e distribuir amor para roqueiros brasileiros. E morrer antes dos 25.
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> É que esta vida de futura adeeevas não tá mais dando pé. Nem cabeça.
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> O pior é que este corpo que eu peguei emprestado ainda veio com sentimentos engraçados e quereres patéticos. Então, meus caros, vou ser groupie que eu ganho mais. Ainda vou ter direito a músicas com meu nome... Temete!

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Filosofias (baratas) de ônibus


> O problema? É que tem MUITA gente legal no mundo. E muita gente que gosta de gente também.
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> Então porque se prender a um alguém apenas? Qual a moral de ficar esperando aqueles minutinhos em que teus olhos cruzarão com os dele??? Porque querer algo que não quer ser objeto do nosso desejo se existem tantos outros que gostariam de ocupar tal lugar??
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> Eis o maior de todos os problemas.



(Clichê e óbvio??!?!!?!!? Então, espertalhões, apresentem as respostas.)

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Stand By

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Um dia acaba. Alguém vêm e aperta o Play.

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Rodapé (Futilidades e coisas banais para os andarilhos de plantão):

> Nunca esqueçam senhoritos e senhoritas andarilhos: Vocês são mais que bienvenidos, Beibes!! Ever!!! (Amo demais os meus Petites pra apenas ser indiferente...)

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> E aos que, como eu, adoram um barulhinho bom ao estilo 'broken hearts and confusion minds': Copeland arrasa... E a nova do Beeshop domina meus ouvidos, 'Come and go', que, como diz a Ligi, é a mãe das melas cuecas e praticamente sob medida pra uma certa menininha.
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> Oficialmente anuncio: Dias esdrúxulos são passado (aleluia!). Pelo visto deixei meu inferno astral no parachoque do Vectra que me atropelou ontem. Azar incrível do motorista, absurda sorte minha...

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> Mas aprendi algo, como sempre: o quê te aflige remediado estará logo, logo. E buscarás novos serigrafistas de sorrisos (motivos e/ou amores, a teu gosto). Afinal, como diz a canção, todo carnaval tem seu fim. E tem mesmo. Isto porque a vida não pára. Nem quer parar.

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> Pra curar de vez todos os males, pra comemorar que a senhorita Petite 'has made a move' (e segue fazendo), que venham músicas dançáveis em pistas falsas, bebidas amarronzadas que só tem graça tomar se for com elas, companhias perfeitas, amigos que já sofro de saudades por ser incrívelmente possessiva, peripércias mil, planos mirabolantes e tudo aquilo que me cativa e torna estes dias ainda mais incríveis. (É...NÃO VAI PRESTAR! Aguardem, apenas aguardem. E tenho dito.)

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> E que venha tu. Em doses cavalares, com tarja preta e tudo, porque eu sou ariana e não sou muito boa com homeopatias.

domingo, 28 de outubro de 2007

Ironias da vida

> Eu disse que eu voltava pra contar. Pois bem, cá estou. E não foi nada Tarantino. Totalmente Woodyaliano. Sexta coincidências me levaram em pensamentos aonde não queria ir. Mas, principalmente sábado, Allen choraria aos meus pés (e aos da Júlia!), quando as neuroses do dia-a-dia nos permearam e não deixaram ser apenas um sábado a mais.
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> E ali, entregue à reflexões coletivas dos últimos acontecimentos, percebi um monte de coisas. Eu me dei conta que a gente não sabe conduzir nem pode prever tudo. E que, muito provavelmente, nem temos tal poder.
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> Assim surgiu uma tentativa de explicação para o que nem deveria ser explicado. Mas, mesmo não devendo ter tamanha dimensão, aquilo estava incomodando minhas convicções a ponto de me fazer buscar sua exemplificação e tentar responder seus porquês. Então, naquele guardanapo amassado em cima da mesa, lembrei de um belo e misterioso livro. Na estante, intocado. Ele está lá há anos, e eu nunca o abri.
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> Foi quando o Presidente do Universo colocou-o na minha frente, me obrigando a lê-lo. Em meio a frases que por ora eram desisteressantes e por outras tão fascinantes... supresa! Não se tratava penas de um livro enfadonho rotulável, mais um livro pra prateleira ficar bonita. Era (ou poderia ser) 'O' livro. Talvez aquele que eu sempre quis ler, durante todo este tempo em que eu comprei incessantemente livros pra colorir minha estante. Eu li vários destes. Outros sequer abri. Como este que me obrigavam outrora a ler e que agora eu já não conseguia mais parar.
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> Lá, em meio a interessantes capítulos, me arrependi de nunca tê-lo aberto. Nesta hora o Presidente diz ironicamente, só para ver retumbar em meio ao meu caos interno suas palavras marcantes: "Tu gostou, é? É um livro como este que tu sempre quis ler, não é? E as letras, repare nas letras. Cada detalhe. Cada vírgula. Cada cor em cada palavra. Delicia-te. Degusta um pouco dele, vai. E tenta usar tuas canetinhas coloridas para demarcar o que mais te interessa. Que baita livro, hein, Dona Petite!"
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> É. Baita livro. Perfeito para colorir e deixar na capa meu nome estampado. E o pior de tudo, não quero outro, quero apenas ler e reler este aí. E quero muito o tirar da estante e o deixar na minha cabeceira.
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> Quando menos espero, mais que rapidamente o Presidente o fecha na minha cara, com toda força que ele poderia usar naquele momento, fazendo um barulho inesquecível, de um jeito que fico me perguntando porque comigo,e de novo.
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> "É, este livro têm tudo que tu sempre esperou ver em uma obra de arte. Mas não é pra ti. Tu não vai colocar uma obra destas na tua cabeceira. Não uma obra deste porte. SE FERROU! hahahahaha"
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> Sim, o Presidente do Universo tem um humor peculiar. E ele faz de nós sua maior piada. Ainda ouso dizer que devo ser daquelas personagens preferidas, tipo a loira nas piadas de loira, tipo o Joãzinho nas piadas do gurizinho na aula, tipo o portuga burro nas piadas de português burro. Devo ser eu aquela patinha que sempre cai.
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> O que pensar??? O quê dizer?? Façam-me um favor: Matem-me, pessoas. Pois só consigo, como um mantra, tentar me convencer em pensamentos nada cativantes: C´est la vie, petite, c´est la vie.
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> Pois é, senhor Presidente. Sejamos francos: Já está sem graça piadas com a Petite, vamos mudar o personagem pra eu poder rir junto...
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(O mais irônico de tudo: Ouvi críticas sobre o livro, mas da boca que saiu só me convenceu o quão mais perfeita do que eu percebia era a obra.)

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Devaneios coletivos


"Andrey says:
Ó, se tu ficar com medo das coisas que tu faz, então não faz, beleza???
Gabi says:
Como assim??? Um conselho com base no teu dia ou uma visão mundana sobre o modo gabrielístico de tratar as coisas? (já amei! ehauehuahueuahueh)
Andrey says:
ehaiauehaie... era pra ti, pelo teu bem.... tô falando pra tu não ter medo do que tu faz, escreve, pensa, tudo... até porque alguém um dia vai gosta de tudo que tu fala..."
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Bãi!
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Rodapé:
> Coisa misteriosa e mágica que é uma amizade, saber o que te dizer na hora certa, por mais que nem ele mesmo reconheça a intenção das suas palavras. Depois eu digo e ninguém acredita... ele não aparenta o filósofo que é!
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> Sinais... sinais... e eu não estou ficando louca!
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> Quanto a polêmica espera, eu acho que devemos esperar o tempo que nos for conveniente e ponto final. Afinal, quem é que vai esperar mesmo??? Não se pode determinar o tempo dos outros. Mas uma coisa eu digo, com a precisão de quem sabe onde seu sapato aperta: Devemos esperar para desatar os nós bem menos que a exata fração de tempo que esperamos para os atar. Ansiosos e com ganas que nem ao menos sabemos do que se tratam. Esperançosos de que chegue a hora, seja para guardar ou esquecer o que um dia já foi inexistente.
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> Quero um final de semana à la Tarantino. Sabor- perfil. E tem coisa melhor que viver como nos filmados deste senhor verborrágico??? Conto depois como foi. E conto sempre com vocês.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

A espera

> Depois de uma semana loucamente boa, chegaram os dias mais esdrúxulos dos últimos tempos. Normal, normal. Nem sempre são rosas. Até porque nem toda rosa que recebemos é feita de pétalas. Há espinhos que cortam.
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> Mas sempre esperamos algo, mesmo que seja apenas mais uma rosa cheia de espinhos, mesmo com as mãos cortadas de tanto apertar aquelas que já recebemos.
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> E de espera passam-se os dias. Por coisas que nos façam sair de órbita. Coisas que, por vezes, nem temos coragem de verbalizar. Talvez por não serem verbalizáveis. Mesmo assim as esperamos.
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> Seguimos vivendo como se aquilo fosse acontecer uma hora dessas, sem muita explicação, sem sequer haver sido pensado. Esperamos que acasos nos tragam as coisas que nos deixam ridiculamente sensíveis a ponto de as esperar. E quando chegar, estaremos sem palavras pra dizer o quanto a queríamos, pois não conseguimos verbalizar as vontades que nos tomam o peito sem muita explicação. Vontades ridículas aos olhos de terceiros. Tão importantes que as carregamos como fardos.
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> Na verdade tratam-se de fardos ou prazeres, depende apenas do final de tanta espera. Mas a grande realidade é que com tanta ousadia de esperarmos por algo tão patético e tão especial, essas acabam se transfomando em nossos calcanhares de Aquiles. Nos assustam e nos tomam, alternadamente. Mesmo assim, com tantos poréns, seguimos, esperando que um dia deixem de ser apenas pensamentos proliferantes.
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>Sim, eu também as espero.
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> Não, eu não temo meu calcanhar de Aquiles.
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Pedido mais que urgente: SUPREENDA-ME SEMANA!

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Efêmeras verdades bitoláveis


> Esta sou eu. Sem maquiagem. Sem chapinha. Sem firulas. Esta sou uma eu que poucos vêem.
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> Ultimamente fico frente ao espelho perguntando pra esta eu como ela não sabia antes o que hoje sabe. É que tudo seria mais fácil se pensasse como eu penso agora. As coisas seriam mais leves, e não teria precisado de tantos tijolos no meu muro.
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> É. Existia um muro de tijolos que eu mesma fiz. Eram meus sentimentos, minhas percepções e lembranças que eu transformava e empilhava. Quando me dei conta, estava envolta por altos muros feitos com minhas mãos. Eu estava protegida daquilo que vinha de fora. Das lanças e dos raios de Sol.
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> Sempre me disseram que estas paredes estavam nebulando ainda mais a minha visão, que já é turva por natureza. Isto não me afligia, eu apenas não queria mais descobrir o quê tinha do outro lado. Eu estava protegida de qualquer intervenção mundana. Confortavelmente bitolada. E dizia que nada, nem mesmo toda a força do mundo, poderia desfazer meu muro que eu tanto demorei pra construir. A suor e lágrimas. De alegrias e tristezas. E esperanças.
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> Eu apenas esbravejava sobre verdades voláteis e parciais. Afinal, não conhecia teus golpes. Eu nem ao menos te conhecia.
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> Agora, com os pedaços de tijolos pelo chão, fico pensando como é que pude construir tal muro. Como é que eu pude chamar aquilo que vivi lá dentro de felicidade e me privar de saber se existiam outras espécies mais interessantes desta mesma coisa. E esta menina do espelho não sabe me responder. É que nem tudo têm respostas. Nem tudo são perguntas.
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> Nada disto realmente importa mais, apesar do medo do novo ainda existir, a insegurança que, em outros tempos, aprendi a ter. Tudo porque a menina do espelho está radiante por demais, o que me faz ignorar todo o resto. E ela ficou assim depois de tu ter derrubado o muro dela. Ela está muito feliz de, novamente, ver o Sol se perdendo no horizonte.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Tosquices cotidianas e insanidades pontificeanas


Tá prometendo. Há tempos.E tá chegando. A galope.
ÔDEMORÔPARABALÁ!!!! AEEEEE!!!
(Aguardem os próximos capítulos...Apenas aguardem...)

> Semana louca. Semana muito louca. E muito feliz também. Como há muito tempo não vinha sendo.

> Eu queria dizer como me sinto. Normalmente não são exatos sentimentos que estão passando por mim que eu coloco aqui, pode até acontecer, mas não se trata de uma regra. Eu às vezes roubo percepções também. Mas, enfim, esta semana eu queria escrever sobre a alegria boba que me toca. É que acabaram-se meus caminhos tortos e já enxergo o horizonte, onde a curvatura da Terra recebe o Sol poente e liberta o Sol nascente. São promessas de novos dias chegando. Então queria usar palavras engraçadas. Escrever coisas alegres e esperançosas. Procurei, procurei e não achei. Queria apenas algo feliz.

Gabi says:

Eu queria algo bem diver´s e feliz pra postar no meu blog, mas só encontro coisas tristes que eu escrevi
* L i g i * says:
:S
* L i g i * says:
ta foda
Gabi says:
eu sou uma pessoa triste...será? ehauheuhaueha
* L i g i * says:
mas tu pode escrever que tipo... se o Pedro, que é o cara que eu mais odeio neste momento fosse na festa.. ainda assim eu iria na festa! euaeuheauhuehauehuaheuhaeuhea
* L i g i * says:
aí vão pensar...Pedro?? Quem é Pedro? ehuahuehauheuhauhe

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Eu tentei, pelo menos. E a Ligi se esforçou.

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PS: comentário Ligianístico sobre o post:

* L i g i * says:
ai ai
* L i g i * says:
tomara que o nosso colega não leia...

Ela tem as bases. Ela é a melhor parte de um monte de coisas boas e corriqueiras. Coisas pontifíceanas. E nossas.

domingo, 14 de outubro de 2007

A viagem

Partiu
o carro
os desejos impossíveis
a vida de dois numa cidade deserta
as contradições
partiu tudo junto, embolado
lá fui eu!

E voltei.
Com o carro ainda mais pesado, voltei.
Na mala trazia novas saudades, novos rostos, diferentes pontos de vista e um vidro cheinho do meu perfume predileto. Trouxe de volta velhos sentimentos, contudo ainda mais concretados. Sonhos de papel se tornaram de plástico (e fiquei feliz). Nesta minha quase expedição conheci a fisionomia da esperança. A esperança de dar certo, de ser pra sempre, eterno enquanto dure o que for. E a trago como uma lembrança viva, e assim pretendo a manter.
Lá onde estive, roubei felicidades, as dividi com quem passava por mim, sem me apegar nelas. Entretanto, uma hora em que me distraí, guardei um punhado no bolso. O teu punhado. É que, mesmo naquelas ruas diferentes, eu te buscava pelas esquinas, com o canto do meu olhar. Mas em nenhuma delas te encontrei. Então, a tua parte, junto com a parte que eu te daria de todas as coisas que vivi, guardei em algum lugar, pra quem sabe um dia te dar.
Só que não chega a ser uma vontade louca, como em outros tempos. Se não puder as dividir contigo, estarei mesmo assim feliz. É que, naquelas mesmas esquinas, deixei cair o porquê te procurava, e agora ando com coisas pra te dar sem saber se realmente é isto que eu quero. Acho que me acostumei a guardar punhados de mim pra um dia dividir contigo e agora já não sei mais não agir desta maneira. Puro costume. Confusa? Nem tanto. Já vi piores e já estive pior.
No mais, fui vazia e voltei cheia. E lembrei quando chegava que adoro a entrada de Porto Alegre, tanto que quase choro. É que o meu Porto é Alegre até na sua denominação. E, no meu Porto, estão atracados os principais motivos de voltar. Por isto, quando chego nele, dá uma vontade louca de (re)começar tudo de novo e escrever ainda mais bonito os rascunhos que vinha, sem muita explicação, apenas rabiscando.

domingo, 7 de outubro de 2007

Noturnidades

A noite as palavras jorram de minha alma. E, atônita, escrevo compulsivamente, entregando o que nem mesmo ouso pronunciar. Eu me entrego. Te dou de bandeja todos os meus desejos e quereres, pra que tu deguste como é te ter na minha vida. Sim, é um castigo. Um querer infinito que (aparentemente) nunca terá fim. Busco reciprocidade nos lugares menos prováveis, assisto perplexa a minha autoflagelação ao percorrer teus mundos. Mas tem coisas que devemos viver pra sobrevivermos, então deixo meus dedos te procurarem e minha mente ir aonde tu deve estar. Nesta hora te imagino dormindo. Tão sereno que nem se compara ao ser perturbador que me acompanha diariamente. Vejo como seria fácil retirar toda esta armadura que carregas. Esta armadura que te protege de mim. Dos meus braços. Da minha boca. Mas não vou te encostar. Não hoje. Não agora. Não mais. Deixo que viva como queres, mesmo que isso seja o meu fim. Fica no ar a pergunta: Existe fim para o que nunca teve início???
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PS1: Psiu... Obrigada. Pelas canções. Pelo domingo. Pelas dicas. Por tudo. Olha, eu disse que se nada desse certo eu viraria groupie. Só que mudei de idéia. Acho que se tudo der certo virarei tua groupie. Afinal, é tudo uma questão de destino, sorte e mais momentos como hoje, não é?!?! Amei.
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PS2: Tá liberado. A pedidos os comentários foram ativados. Pra elogiar, xingar, perguntar, reclamar, duvidar, etc, etc e etc...tem pra todos os gostos também. Tem com nome, anônimo ou tem também a opção de 'nada a declarar'. Fiquem a vontade. Beijos cheios de insônia a todos e boa semana!

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Miguel

Hoje começou madrugando com gotas perdidas pela minha janela. Mas nada tira o brilho e a importância deste dia. Apesar de todos os empecilhos pra comemorarmos em grande estilo, não tem coisa nesta vida que mude o significado de hoje. As coisas do destino não são sempre como deveriam ser. O tempo é pequeno e o mundo grande demais pra gente fazer tudo como gostaríamos. Mas tudo bem. Hoje não é pra se lamentar. Nem mesmo pra reclamar das milhas e milhas que me impedem de te abraçar e te dizer cara a cara que te amo, te quero muito feliz e que sempre estarei aqui pro que der e vier. Hoje é dia de celebrar. Porque o mundo ficou melhor. E não foi a tevê a cores, o homem pisando na Lua, o Brasil ser penta ou qualquer outra pretensa solução da dramaticidade mundana. Foi tu. Tu chegou no mundo e ele ficou melhor. Deve ser por isto que falar de ti é tão difícil. Acho que nem usando todas as palavras do mundo eu conseguiria dimensionar quem tu é e o espaço que ocupa no meu coração. Não como tu merece. Porque tu é único. Dos defeitos as qualidades. Tu é humor peculiar, joguinhos de computador, férias, Cinemark e pipoca com manteiga, muiiito Mc Donald´s, gargalhadas sinistras, vontade de ficar junto, fofocas, conselhos absurdos que nenhum outro daria em sã consciência e amor eterno. E tudo isso faz de ti O cara. Sem perder a doçura e a vontade de ser cada vez melhor. Sem perder o brilho e a luz. Pois Miguel é presença, carinho, colo e carência extrema. Aconchego. (Mesmo à quilômetros de distância). Tu me escuta. E me dá a mão. Só que isso não é tudo. Tu tem inteligência de sobra, jogo-de-cintura, um coração sem tamanho, uma estrela que brilha dentro de ti. Porque Miguel nasceu pra causar. Foi criado como o bendito fruto dentre as irmãs, e sempre a frente de todos, sempre bajulado pelos adultos, sempre com frases de efeito como ‘moça, quer ser minha mãe???’. E cresceu, virou meu melhor presente, meu menlhor amigo. Foi quando a vida veio e te levou. E tu saiu de casa cedo, um gurizito, deixando um rombo no meu coração. Ah, e aí sugiu as primeiras lágrimas (de muitas) por um homem da minha vida (durante horas!!!). Mas não me causou nenhum estrago. Contigo a gente sempre ganha. Pois quando tu chega a vida para pra te ver passar. A gente fica babando por esta obra de arte que é o Miguel. Talvez por isso ter uma família como a nossa é a coisa mais importante do mundo. Somos irmãos de sangue, eterna "farinha do mesmo saco". E nos amamos. Tão incondicionalmente que chego a achar que nunca vou conseguir mostrar o que sinto quando o assunto é tu, que consegue estar todos os dias ao meu lado, mesmo existindo 700 Km entre nós. (O que é uma estrada para um amor sem medidas?). Seja em pensamento ou ao vivo, tu consegue ser presença constante. E viva o telefone e a internet!! Porque ter um Miguel na vida é saber que tudo vai dar certo, contar com os melhores sorrisos, carinhos, programinhas, telefonemas, mensagens e palavras. E é pra sempre, não importa o que aconteça. O que me faz mais feliz, e querer seguir em frente. Porque a felicidade não está só no que fazemos, mas também em quem a gente tem pra dividir estes acontecimentos. E é muito bom acontecer contigo. Te amo infinitamente, e isso ja diz tudo, não é???
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Miguel, incesto mais provável da minha vida, te admiro muito. Te amo pra sempre. Te desejo tudo. Te desejo o mundo. Te desejo que vá ser feliz e que isto seja apenas o começo.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Carta a uma princesinha...

A gente aprende com o tempo que não tem como não doer. O sofrimento é opcional, mas a dor inevitável, não é?? Não é nada fácil passar por isto. E, de novo, a gente viu que a vida não é um mar de rosas. E não é mesmo. Só que também não é uma merda sem fim. Tem muita coisa boa por aí. Tem trufa de chocolate, gente maluca, idéias malucas, bebidas coloridas, praia, Parcão, Ivete, festas bombááásticas, filmes e tantas outras coisas. Não é bom dar gargalhada por besteiras? Dançar? Ouvir música bem alto? Comer besteiras? Ficar desvairando por aí com as amigas?
Tá bom, eu sei que tu está com o coração partido, mas tenho uma ótima notícia pra te dar: ele não é o único homem da face da terra! E, provavelmente, ainda vão até partir seu coração. É, não é assim tão boa a notícia. Mas pense no lado bom: tu ainda vai se apaixonar de novo e vai sentir o coração acelerado de novo e vai ter um primeiro olhar de novo e um primeiro beijo de novo. E um dia tudo isso vai ser correspondido na mesma medida e tu ainda vai rir tanto dessa sua dor que parece que não acaba. Porque vai acabar.
Eu também sei que tu odeia esse tempo que tem que esperar pra passar, ter que fazer tudo que está na tua rotina e que te leva até ele, mas tudo isto faz parte do pacote que é viver. Então tem que continuar a estudar, trabalhar e batalhar muito pra, futuramente, aproveitar tudo em doses mais cavalares ainda. Por isso, pensa nas coisas boas que essas coisas ruins te proporcionam (como a gente, por exemplo) e principalmente no tempo que tu tem agora pra dar uma virada na sua vida. Muitos, na tua situação, queriam ter esse tempo. E tu estava tão perdida, mas agora vai se encontrar, saber o que quer e o que realmente gosta de fazer. Tem gente que vive a vida toda e não descobre isso. Só que agora vai ser diferente. A menininha vai se curtir um pouco, e eu vou estar aqui pra fazer valer todas estas minhas palavras. Então vai fundo, só depende de ti! É, eu sei que desanima pensar que o mundo tá ruim e todo dia a gente fica sabendo de mil e uma desgraças acontecendo por aí. Mas viver é acima de tudo arriscar. É também saber ter amor próprio. Não deixe de ser feliz e se amar. Mágoa é um troço forte demais pra se guardar no coração. Eu nunca achei vantagem em guardar coisas dentro da gente. Então vamos aproveitar e pirar um pouco pra se livrar dos sentimentos ruins que nos tomam. Mostrar pro mundo inteiro a beleza e leveza de ser quem tu é. E saber que tu tem gente pra ligar quando está triste, e tem um gato lindo que fica feliz ao te ver chegar em casa cansada. Tu tem gente pra abraçar e pra sonhar junto contigo. Tu tem gente pra chamar de amigo. Tu tem gente pra chamar de família. E todas essas pessoas precisam de ti (e mais que inclusive: eu!). E tu não é inútil, nem monótona e entediante. Inútil é saber o sentimento que se tem no peito e querer fugir dele por achar que não é bem assim a vida. Mas até isto pode um dia ter utilidade: aprender a viver com intensidade todos os momentos únicos. E saiba: tu é linda. Feias são as pessoas invejosas e sem escrúpulos que não sabem aproveitar uma oportunidade quando ela aparece.
Por tudo isso beibe, quando estiver pra baixo, lembre-se que o mundo não pára pra ti se levantar, infelizmente. E que tu pode chorar, pode gritar, pode lamentar. Mas não pode jamais se entregar porque o amanhã já está chegando e ele é só o primeiro dia do resto da tua vida.
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Vamos nos jogar?? Me dá a mão??? Te amo, e isso é o que importa.

domingo, 30 de setembro de 2007

Conversas de botequim

Ontem encontrei meu primeiro namoradinho. Aquele de infância, quando tu acha que namorar é andar de mãos dadas e dar beijinhos no rosto. Somos amigos de barriga de mãe, sabe? Fazia tempo que não nos víamos. Conversamos tanto sobre tudo, inclusive sobre as coisas do coração. Minhas conversas com meus amigos sempre acabam no coração. Falávamos sobre as nossas ilusões e desilusões no amor até que ele disse que agora, finalmente, depois de tanto chorar por amores perdidos, ele parou de querer ouvir sininhos baterem.
Sabe o barulho dos sinos que se escuta quando encontra a metade da laranja? Era deste que falávamos. E é estranhamente esperado tal barulhinho. Às vezes, pode ser por um alguém com quem tu convive há tempos, até que, um dia, tu olha pra pessoa e escuta o barulhinho. E tudo vira amor. Ou por quem tu nunca vu na vida, sequer trocou uma palavra. E também, ali, tudo vira uma celebração sem fim de um sentimento que nasce despropositadamente. Vêm a vontade de beijar, de dimensionar a saudade, de dizer que ama e de fazer tudo aquilo que só quando amamos somos capazes.
Isto me lembra de outro papo que tive com minhas amigas, onde falávamos sobre ouvir o primeiro 'eu te amo' e como é bom ser amado na mesma intensidade. A magia da reciprocidade. A sorte que poucas pessoas têm de viver um grande amor, ou pelo menos de poder dizer que um dia amou e foi amado, o que não implica necessariamente em escutar os sinos baterem. Sabe o pior: chegamos a conclusão que é tudo uma questão de sorte!
Voltando ao assunto inicial...antes de nos despedirmos, meu amigo chegou a conclusão que o melhor é não criar expectativas nos sininhos. Concordo. Na verdade, acredito muito que o que tiver que ser será, apesar de querer tudo pra agora. E que algumas pessoas têm muita sorte, outras não, e isso é mesmo um fato. Mas, eu acrescentei que não custa dar uma forcinha pra sorte, afinal de contas, como ganhar na loteria sem apostar? Não é difícil, é impossível.
Assim me surpreendo com novas idéias. Pelo mundo, acabo conhecendo gente que prefere não apostar e fica esperando cair do céu, porque já sofreu muito e não quer se quebrar mais. Mas também conheço pessoas que não param de se jogar de cabeça e se de apaixonar, desapaixonar, chorar, sofrer e viver (qualquer semelhança é mera coincidência...). Alguns já se encontraram, outros não. E é por isso que digo que devemos estar sempre apostando nas oportunidades que aparecem, mesmo que depois tu descubra que não valeu tanto a pena. Pois só apostando na tua sorte é que um dia tu pode se surpreender com um blém-blém.

domingo, 23 de setembro de 2007

O começo do recomeço

E tudo parece bem. Tu está radiante. Vivendo intensamente tua vida de solteira que é maravilhosa, incluindo amigos incríveis (e mais a cada dia), ver o dia nascer de óculos escuros comendo uma porcaria qualquer em plena avenida deserta e não ter que dar satisfação quando fica dançando e se divertindo por aí.
Certo? É, eu diria que mais ou menos. Sou um tanto inconstante em certas opiniões (não por ser indecisa, mas por estar presa a uma constante reanálise de tudo). Adoro esta liberdade, só que às vezes acho essa vida sem dia-seguinte um pouco vazia. Penso que talvez tudo isso que estamos fazendo seja só uma desculpa esfarrapada pra acharmos um alguém que queira viver como idealizamos. Talvez apenas buscamos alguém que nos faça sentir aquele friozinho no estômago. Ou talvez não. Talvez a gente queira viver mesmo de noites loucas, hambúrguer de postinho e pistas falsas. Talvez a gente esteja sozinha por opção. No meu caso, não sei qual destas alternativas é a correta. Talvez nenhuma, talvez todas.
Acho que meu coração está de férias. Sabe aquelas por tempo de serviço que alguns cargos tem? Meu coração está aproveitando delas. Ele foi se recuperar e ainda não voltou, o que só confirma o quão engraçada as coisas são. Tu tem certeza que está pronta para outra. Como pra te testar, surge aquele olhar lindo e te tira do prumo. Então tu decide se entregar, mas não entende como sobreviverá a tal entrega. Aí que vêm a resposta, quando tu percebe que precisa de muito mais que um olhar lindo: Precisa de ti de volta. Dar um tempo as doidivanices que vêm vivendo, respirar e te recuperar. Precisa te conhecer pra depois poder dizer quem és e o quê busca. Tu tem que te ter de volta e inteira, porque se dar em pedacinhos para alguém não é bom. Eu não acho (nem gosto).
Essas coisas em frações, migalhas pra viver, não são comigo. Não gosto também de quem se satisfaz com pouco. Nada é muito quando é pra mim e por mim. Lembra da minha estranha mania de intensidade?? Pois é... Por isso eu estou assim: me conhecendo, me procurando, me querendo, me reinventando e me entendendo. Não por narcisismo ou por eu ser um caso perdido de amor-próprio. Acho que é muito pelo contrário. E aqui entra a frase linda e verdadeira da música dos Paralamas: 'saber amar é saber deixar alguém te amar'. Estou me deixando me amar por inteiro. Pareceu complicado? Nada! Só acho que a gente precisa se amar pra saber amar um outro alguém. E pra isso precisamos ter as rédeas da vida. E então, quando estiver pronta de novo, entrego meu coração ao primeiro que pagar o preço.
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Um ótimo recomeço de semana pra todos nós!
Beijos já saudosos de todos. (essa melancolia ainda me mata!)

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Lacunas


Sem vontade de ir à aula,
sem paciência pra esperar o findi,
sem novidades pra contar aqui,
sem tempo pra dar ao tempo,
sem dinheiro (a carteira da ordem-mesmo pra estagiário- custa um tanto!),
sem sono ultimamente,
sem seguir as minhas metas,
sem pique pra correr,
sem (ins)piração,
sem vergonha nesta cara deslavada,
sem você.



(Eu sei. Poderia ser pior.)

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Deixa eu dançar, pro meu corpo ficar Odara

"Pra ficar tudo jóia rara
Qualquer coisa que se sonhara
Canto e danço que dará"
Caetano, ah Caetano..
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Coisa boa é ser feliz.
De tantos modos. Com tantos gostos. Com todos os gestos.
E tantas palavras, frases engasgadas pedindo pra sair e vozes no ouvido...

Bossa Novando

Vinícius e Tom se conheceram em 1956. No ano seguinte, o poeta perguntou a um amigo quanto Tom cobrava por um arranjo de oito músicas pra Elizete Cardoso gravar. Ressaltou que fizesse um preço amigo. O disco: Canção do amor demais. O hino: Chega de saudade.


Chega de saudade
Vai minha tristeza
E diz a ele que sem ele não pode ser
Diz-lhe numa prece
Que ele regresse
Porque eu não posso mais sofrer
Chega de saudade
A realidade é que sem ele
Não há paz não há beleza
É só tristeza e a melancolia
Que não sai de mim
Não sai de mim
Não sai
Mas, se ele voltar
Se ele voltar que coisa linda!
Que coisa louca!
Pois há menos peixinhos a nadar no mar
Do que os beijinhos
Que eu darei na sua boca
Dentro dos meus braços, os abraços
Hão de ser milhões de abraços
Apertado assim, colado assim, calado assim,
Abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim
Que é pra acabar com esse negócio
De você viver sem mim
Não quero mais esse negócio
De você longe de mim
Vamos deixar esse negócio
De você viver sem mim

Conselho: escutar na voz da menina Bebel Gilberto em parceria com Tom Jobim.

domingo, 9 de setembro de 2007

Desimportâncias dominicais (ou seriam as grandes coisas da vida?)



Tu olhou pra fora? Botou a cara na janela pra sentir o céu? Sentiu? Estava lindo. Viu só? Naquele azul que a gente espreme os olhos mas olha com vontade.
Dias assim dão a sensação que estamos numa calmaria sem fim. Como se todas as peças deste complexo quebra-cabeças estivessem, por mágica, se encaixado. Tudo parece estar no seu devido lugar, depois de tantas tempestades em copos de água (ou em meio ao mar mesmo...).
Mesmo sabendo que tudo isto pode ser apenas a superfície e que em baixo toda a minha desordem me espera, está tudo com ares de perfeição. A vida as vezes nos surpreende com a sua dicotomia de atordoar e depois trazer uma calmaria injustificada. Mas não quero exigir muito de mim. Hoje não. Por isso só escreverei coisas que combinem com este céu. E tirarei o dia para fazer nada. Sem culpas.
Hoje acordei na hora de almoçar. Bem acompanhada. Dividia a cama com a Júlia, que vale por um milhão de Júlias. Depois completou o time, com a Carol e a Luiza. Aí não tem pra ninguém. Dormimos e acordamos rindo. Elas se foram e eu vim pro computador. Mandei beijo, olhei quem recebia beijo, recebi beijo também, conversei, fofoquei e escrevi. Corri. De óculos escuros e fones, cantando. E dançando. Tu sabe como é bom correr cantando? Impagável. Tomei um banho demorado, pra tirar os restos de feriado de mim. Fiz as unhas, estão grandes e lindas, a mania de roer unhas já pode ser cortada do meu caderninho (até que se prove ao contrário). Comi miojo de cheddar, como se fosse comida de verdade (porque domingo ninguém cozinha aqui).
Agora estou entregue ao não viver: de pijamas, sem maquiagem, no segundo round do meu momento diversão internética. Todo mundo me chamando pra rua e eu em dúvida se quero ir. Preguiça, sabe? Dormi nada esta noite (já que me perdi por aí) e estou sem sono. Alerta pra vida. E descobri, nesta mesma noite, que muita coisa nessa vida se cura com amigas e uma boa garrafa de tequila. Ou um copo gigantesco de caipirinha. Não importa. O bom de tudo é sabermos que existem pessoas as quais podemos ligar de madrugada quando os dedos estão loucos pra nos trair, mandar mensagens de todos os gêneros, correr pra pedir salvação, dançar estranho, falar um monte de besteiras, morrer de saudades por alguns dias sem se ver, usar e abusar dessas pessoas abençoadas que são nossos amigos e eles continuarão nos amando. Amando e se doando. E pra sempre. Bom, na maioria das vezes... E espero que s últimos casos sejam da maioria.
Ah, eu não queria lembrar mas hoje vou ter que fazer o trabalho de D. Civil Coisas. Urgente. Porque se eu não falar sobre a função social da propriedade arrisco nunca ser dona de nada. Só espero que consiga fazer este índice muito rápido que ainda quero tomar um mate e encontrar com todos mais tarde, naqueles lugares bons onde o crime compensa. Beijos meus amores, aqueles que sabem que eu amo de paixão e sofro de saudades, mesmo estando a segundos de distância, mesmo estando a minutos sem nos ver.

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Estado das coisas

Hoje, como por milagre, não tive vontade de sair correndo por aí. Tentando achar alguém que nem mesmo sei se quer ser encontrado. Há Sol lá fora, sem nenhum pingo de inverno congelante, louco pra derreter as geleiras que criei a minha volta pra me afastar de qualquer sensação de calor.
Mas isto não parece me entristecer, como outrora. O fato de estar despreparada o suficiente pra ignorar qualquer tentativa de aproximação de alguém não me aborrece nem deprime, apenas ratifica que não estou pronta pra sair por aí doando meu pobre coração pra qualquer panaca, nem mesmo pra qualquer amizade casual (sim, porque amigos se amam e se quebram também, porque não?). Eu não estou pronta pra sair da minha confortável sensação de comodidade sentimental. Isso, para a minha personalidade, é uma afronta... sempre pensei que devemos nos atirar, e agora me encontro fechada. Fechada pra balanço. Sem criatividades mirabolantes, sem muitas loucuras diárias, sem a busca incessante de um sentimento pra me distrair, sem mesmo verborragias que deixam todos atordoados. Estou me olhando de longe e não me reconhecendo... mas me analiso. Quero ver cada gesto meu que encanta ou afasta, cada reação minha. Estou me re-conhecendo. Meus gostos e aflições. E me amando. Loucamente. Com toda a segurança de um amor correspondido. Estou me cuidando mais, me querendo o melhor. Vejo que as vezes o que nos falta é nos amarmos, mas somos tão inseguros de nós mesmos que preferimos tentar amar os outros. E quebrar a cara. Pois eu não. Quero reciprocidade. Me ter por completo. Pra depois decidir o quê farei com um coração e uma princesinha em total sincronia.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

(Mãe coruja e suas criaturas)


É estranho ouvir-se saindo de outros. É estranho ver suas idéias, inspirações, nostalgias e criatividades passando por outras mentes e caindo no mundo com outra sonoridade que não a própria voz do seu pensar. Ontem me ouvi vindo de outras bocas. Meus textos sendo lidos por outros olhos e identificando sentimentos presentes em quaisquer seres que simplesmente respirem. Surgiu, então, uma mistura de orgulho com satisfação em mim. Uma vontade de continuar tentando descrever o que é que se passa nas vidas que cruzam com a minha. E a dúvida se estamos tratando de realidade ou apenas criatividade me deixou ainda mais feliz. Nem todos conseguiram ver a tênue linha que separa o real do imaginário. Foi um brinde a minha inspiração. Um empurrão para a certeza que tenho de continuar sentindo e pirando, pra que, escrevendo ou compondo, um dia alguém se perceba nas palavras mais simples que eu possa embolar.

sábado, 1 de setembro de 2007

SAUDADE (simples e bom assim, sabe?)

"Eu já me acostumei a viver sem ter amor.
Mas só não consegui viver sem ter SAUDADE.."
(Gilberto Gil)


Saudade boa, que dói gostoso... saudades de todos que vem aqui e da gente junto!!!! (e de alguns que não vêm, exatamente, aqui... saudades...mesmo que tenha visto hoje, ontem ou semana passada...)
(muito poética hoje...muito feliz também... medo de mim...)

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Júlia


Como descrever alguém que está há tão pouco tempo na minha história e já não cabe nas minhas palavras? É que não a dimensionam como ela merece. Por isto falar dela é difícil. Não assiiiim, do jeito que a vejo. Não do jeito que ela merece ser dita. Porque não é com apenas umas frases que teremos idéia do que ela é. E tu não imagina o que ela consegue ser, sem fazer o menor esforço pra tal. Júlia acontece. Simplesmente. Mil mulheres em uma. Com toda doçura. Sem perder a luz, aquele glamour de ser uma diva com toda a simplicidade e gentileza de uma moleca. Júlia sabe encantar (e como encanta!). Ela é daquelas pessoas que te transformam em criança novamente. Ela é do tipo que tu olha sem piscar os olhos (com medo de ser uma ilusão e ela sumir em segundos). Mas ela não some. Não é ilusão. Ela é presença. Carinho. Palavras aconselhando. Experiências divididas. Certezas. Presença constante (mesmo sem ter ela todos os dias do meu ladinho). Ela te escuta. Te dá a mão. Te empresta sempre o coração e, as vezes, a razão. E isso não é tudo. Ah, não mesmo. Júlia é espontaneidade e uma beleza que exala e encanta. Beleza que é por ser: rosto, corpo, cabelo, alma e coração. Beleza de saber fazer os outros felizes. De manter a alegria, a delicadeza e o respeito. Ela sabe existir neste mundo tão estranho, tão difícil. Tem inteligência de sobra, jogo-de-cintura, um coração sem tamanho, uma estrela que brilha dentro dela. Júlia nasceu pra brilhar e ensinar. Foi criada por uma família linda. E me trouxe de presente estas pessoas maravilhosas, pra tudo ser mais completo. E hoje, com toda a trupe formada, a Júlia se tornou perita em criar momentos indescritíveis e maravilhosos de se viver. Por tudo isto (e mais um pouco) o que ela significa não tem tamanho. E as vezes eu penso que diante de tanta poesia viva que ela representa eu posso estar estragando os versos mais bonitos com meus despautérios (sorry beibe...). Mas se causo tal estrago, minhas cores com a Júlia só ganhara força. Com ela eu aprendi que ter uma amizade como a nossa é a coisa mais importante do mundo. Que existem amizades de outras vidas. Somos irmãs de alma, farinhas do mesmo saco. E nos amamos. Incondicionalmente (apesar do pouco tempo, apesar das diferenças). E estamos aprendendo a nos amar cada vez mais como somos, a entender quem somos. Chego a achar, por vezes, que nunca vou conseguir mostrar o quanto sou mais por causa dela, esta mulher que é menina, amiga, confidente dessa e de tantas outras vidas. Júlia é minha festa. É papos animados. É trabalhar pensando no findi. Blush, sombra preta e risadas. Minha "Charlotte York" na versão Porto Alegre, com uma coleção de desejos que ultrapassa o tamanho de seus sorriso. Uma vontade de viver e de ser que me incentiva e me comove. Ah, a Júlia sempre me comove. Porque ela sempre vibra comigo e sofre comigo em todos os momentos que preciso. Ela me dá a mão nas horas até eu tenho medo e duvido de mim. Mas ela me fez ser mais forte (ela sempre me faz ser forte). Me incentiva e me traz a coragem necessária pra qualquer coisa que meus medos e manias me desencorajam. E consegue ser mais, estando todos os dias ao meu lado, mesmo existindo aulas, estágios e distância semanal entre nós. (O que é uma semana para uma amizade sem medidas?). E eu vou, toda a semana, esperando pelo dia em que nos veremos, porque não tem como não querer ser amiga dela com tanta magia que ela traz... (E viva o telefone, a internet e os depoimentos fofoqueiros!!). Porque ter uma a Júlia na vida é saber que tudo vai dar certo. Muito certo, por sinal.

Juju, Jujuquinha, Julieta, Júlia, minha amiga do peito, que quero pra sempre dividir as alegrias da vida! Os dias 27´s são mais felizes por tu estar aqui, comigo!! Obrigada por tudo, por ser quem tu é, e por deixar eu fazere parte dos pedacinhos mais deliciosos da tua vida! Te amooo demais!!



PS: Charlotte York, se tu não souber, joga no Google amiga, é Sex and the city... que é muito nós, por sinal!

domingo, 26 de agosto de 2007

! ! !

Eu deixaria tudo de lado e fugiria para Paris com aquela pele que contrasta com o cabelo bagunçado e aquela mandíbula bem desenhada que ostenta um sorriso meigo maravilhoso. Teria filhos que contrastam e tem um queixo de cinema! E sombrancelhas grossas. E lábios convidativos. E nariz desenhado. E timidez na medida. E inteligência com humor peculiar. (Ah, porque não exitimos um para o outro, sonho de consumo?!?!!?)

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Arriba!!!!

Pro coração e pra alma uma solução:
"Hoje eu vou sair, beber e esquecer você.
Em palavras de músicas escritas, vou te encontrar.
E me despedir.
Hoje eu vou sair, esquecer e beber você.
Hoje eu vou me encontrar
e ficar bêbada
do que fomos..."
(Fernanda Mello)

terça-feira, 21 de agosto de 2007

.Amour, fou amour


É, a vida é engraçada. E a gente se têm cada surpresa... E eu, me re-conhecendo, descobri que às vezes gosto de me produzir pra ir na esquina comprar o jornal, que às vezes prefiro comida que fast food, que às vezes eu gosto de matar aula só pelo desafio que faço aos meus princípios e que, às vezes, eu penso tanto em ti que esqueço de todo o resto.
E os dias voam, as horas se perdem no que guardo (e idealizo) de ti. E é no meio destas horas perdidas que sinto tantas saudades tuas que dói, dá vontade de gritar e tudo fica pequeninho e desesperador. É nelas que descubro as piores e as melhores coisas de nós. E tudo que consigo sentir, além da vontade de sair correndo, é uma vontade indescritível de morrer de tanto te beijar. Daqueles beijos que já nem sei mais se minha boca sabe dar. Daqueles que com certeza minha língua desaprendeu o caminho. Porque desde que tu entrou na minha vida eu me perdi. Nos meus desejos. Nas minhas convicções. E, por estar tão perdida, tenho que inventar todo dia um motivo diferente pra acordar feliz, mesmo sem te ter aqui. Levantar, sorrir e seguir. E dentro da casca que criei pra mim, envolta por estas geleiras que construí para afastar qualquer possibilidade de surgir alguém que te afaste dos meus sonhos, resta apenas um corpo que te deseja e um coração que bate acelerado toda vez que fecho os olhos e te redesenho pra mim.
E eu penso em ti. Penso debaixo das cobertas que insistem (inexitosamente) em te substituir, do chuveiro, na frente do computador, no meio da rua, no trabalho e até mesmo quando sou obrigada a pensar em outras coisas mais importantes acabo pensando em ti. E tudo me lembra um pedaço teu. Todas os rostos, os cheiros, os gostos, as músicas que troco frenéticamente no meu rádio pra ver se te esqueço acabam tendo pelo menos uma frase que me leva a ti, e me fazem criar futuras realidades inexistentes.
Sigo daqui, desviando de outras possibilidades concretas de sentir, comprovando que eu menti pras minhas verdades quando tentei convencê-las de que não entreguei meu coração (e todo meu resto) pra ti, não deixando sequer uma parte pra me lembrar quem sou. Porque longe ou perto eu já sou tua. E ninguém mais importa. E só quero que tu queira ser meu também. E quero acreditar que a distância que nos separa só nos une cada vez mais e que quando eu segurar na tua mão, tu saberá que eu não minto quando digo que tu é (per)feito pra mim. E nada mais.
Saberá que quando digo que te espero, é porque te espero com a fome de um coração voraz por sentimentalismos, que está aguardando a hora de devorar-te. Porque, como diz uma música destas que tem frases feitas pra nós, 'se eu pudesse escolher outra forma de ser, eu seria você'.
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Beijo especial hoje: Nídia, foi maravilhoso ouvir minhas pirações na tua voz!!! Obrigada pelo findi, por me inspirar (esse texto dedico pra vocês) e me mostrar que eu não sou a única que morro de amores pelo Campeão!


Campeão! Um dos homens da minha vida, aquele que me deixa sofrendo 'a eterna desventura de viver a espera de viver ao lado teu...' te amo! Aqui vai meu beijo diário que é só teu, não importando a distância... Miguel, sou infinitamente mais porque tu existe! (brincou de ser perfeito esse rapaz...)