sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Prestação de contas

> Enquanto tu fecha teus olhos diante do que subliminarmente te dou, outros vêm e me sacodem, gritando do fundo de seus olhos que eu não posso me doar assim pra ti. Eles querem aquilo que não é mais meu. É só teu, eu já te dei.
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> Agora estou eu, diante deles e do meu egocentrismo, numa prestação de contas sem fim. E não tenho nada a declarar. Tu não me deixou recibo.





(Eu só queria saber onde me guardaste. Iria lá, me pegaria de volta e tu nem notaria.)
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Decidido, comparsas:
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> Eu vou largar destes Códigos e da Constituição, fazer umas tatuagens que sobem e descem pelo corpo (porque só tatuar braços já é démodé), perfurar uns 5 ou 10 piercings de forma aleatória, não lavar tanto o cabelo e distribuir amor para roqueiros brasileiros. E morrer antes dos 25.
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> É que esta vida de futura adeeevas não tá mais dando pé. Nem cabeça.
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> O pior é que este corpo que eu peguei emprestado ainda veio com sentimentos engraçados e quereres patéticos. Então, meus caros, vou ser groupie que eu ganho mais. Ainda vou ter direito a músicas com meu nome... Temete!

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