> Se querem saber, essa porra não significava nada pra mim. Afinal, é apenas uma palavra como muitas outras, que pasmem, não consta em vários dicionários. É algo que meninas educadas e delicadas não falam. Não as tipo eu, porque porra pra mim é como porta, e às vezes eu até combino as duas, sai uns 'porra de porta', quando a porta teima em me odiar. É como aula, 'essa porra que não acaba', ou mesmo como merda, 'essa porra de merda'! Merda também não tem grandes significados e escapa de vez em sempre, porque convenhamos não sou do tipo Católica, quisera eu ser Apostólica e e não sou nada Romana! Não tenho nenhum sentimento de repulsa nem ao ouvir e muito menos falar essas palavras que levam as mães a jurarem de morte seus filhos com overdose de pimentas.
.
(Texto feito à quatro mãos... agradecimento? Thaise Medeiros. Vulgo Tetê. O filhotinho dos Vianna. A bonequinha que veio pra eu brincar. A minha irmã.)
_________________________
Frases perdidas:
.
* E eu estou bem. Vou comprar uma bicileta, ganhei um monte de presentes carnavalescos e continuo a mesma. Na mesma. E tenho saudades sim, por mais absurdo e patético que isto pareça.
.
* Não é que eu não consiga viver sem, ou que não saiba a realidade, seja um tipo lunática ou esquizofrênica. Acho que o lance todo está em uma falta de amor-próprio que me toma a cada vez que encontro aquele sorriso e olhos que me dizem tanto, mesmo que incoscientemente, mesmo que não passe de um devaneio meu.
.
* É que o pior não é viver sem. O pior é viver aparentemente com, mas ainda assim sem. Algo tipo oásis de felicidade, algo tipo esperança que será a última a morrer, e me deixará aqui, sedenta por beijos insubstituíveis.
.
* Mas as saudades que hoje sinto já nem sei mais se são disto tudo ou deste nada. Na verdade elas me parecem saudades de um tempo onde esperança e espera andavam lado a lado, onde meu sorriso tinha motivos para existir.
.
* O tal sorriso, apático, segue existindo. E buscando novas razões para estamparem um rosto cansado de expectativas.
.
* Pois é, meu bem. Tu é a ilusão que eu escolhi viver. Tu é a ausência que eu escolhi querer. Tu é a abstinência mais doce e cruel que eu pude ter. Mas este é o ponto final que vou conseguir escrever.
.
* O ciclo é obvio e vai chegar a hora tão esperada. O final do turbilhão, seja ele quem for. Tempestade virando garoa fina. Novo dia. Céu limpo e claro. O recomeço.