Eu queria te pedir, todas as vezes em que esbarro neste teu sapato envernizado, que por favor tu saia da minha vida. Saia por esta enorme porta do esquecimento, e me deixe partir. Te pedir que a noite tu não invada meu sono, e não perturbe as minhas escolhas. Não faça eu nem mesmo em sonhos me sentir culpada, ou te pedir desculpas. Peço que tu saia e leve contigo este teu jeito tão igual ao meu, que chega a me enojar. Sim, iguais. Talvez por isto estejamos como estamos.
domingo, 29 de abril de 2012
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