segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Natal: Ó que dia mais feliz.. (¬¬)

> Tempos atrás eu saberia dizer, sem titubear. Casada, estaria numa bela casa na praia. Teria a Maju Lee e o Pedro Lourenço. E todos os anos montaria uma enorme árvore, onde eles rondariam ansiosos esperando a chegada do velho Noel.
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> Já não sei mais se quero isto. Também desisti de tentar saber. E isto traz aquele clássico 'friozinho na barriga' que me assusta e me encanta.
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> O problema é que hoje é Natal. Não importa daqui 10, 15 ou 20 anos, hoje é e ponto final. Se quero falar de Natal, tenho que falar deste. Deveria me embriagar de espírito natalino, já que textos sobre o tema surgem por aí aos borbotões, e escrever. Mas a verdade é que poucas vezes eu gostei do Natal, o que dificulta falar coisas bacanas e esperaçosas. Então é mais fácil sonhar que um dia será diferente e poderá, graças a isto, ser interessante viver o Natal. Contudo, por enquanto, segue sendo uma festa chata onde comemos coisas sem graça e temos que beijar e abraçar todo mundo.
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> Minha vontade é que algo aconteça para que não seja tão previsível assim, mas é fato que o Natal sempre foi a festa mais inssossa de todas. Até porque, para mim, trata-se do início de um tempo onde as pessoas somem e só voltam a viver em março. E o tal Noel e seus dias prenunciam este período crítico.
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> Por falar no velho, a verdade é que ele também nunca foi muito com a minha cara. Sempre mandando eu me comportar. Cobrando atitudes mais maduras e me deixando roxa com o seu cajado. Mesmo assim tenho certeza que esse ano o nosso encontro seria pior, se ele resolvesse aparecer. Certamente, se eu tivesse lareira, ele desceria por esta e diria que não me comportei. Ele diria, com ares de preocupação, que joguei fora milhares de convicções, metas e planos, inclusive a Maju e o Pedro, sem nem me preocupar com a falta que todos estes sonhos fariam. E isto em menos de um ano.
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> Indiscutivelmente ele teria razão. Entretanto, quando encontro com estes antigos desejos, a única coisa que tem lógica são as lágrimas que poderiam ser derrubadas, motivadas pela tristeza de não ter mais sentido aquilo que antes eram as minhas verdades.
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> Ontem, verdades. Hoje, saudades. Amanhã, provavelmente ainda serão inexistentes. Tal e qual hoje.
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> Mas o Noel não virá, diferentemente dos outros anos. Seu representante oficial está com a família da nova esposa dele, e só aparecerá por aqui no Ano Novo. Tudo bem. O presente que eu quero ele não poderia me dar. E, se pudesse, não sei se daria. Então é melhor não aparecer mesmo, 'bom velhinho'. Vá fazer outros felizes. E pode deixar que, por aqui, eu me viro.
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(Eu sei do menino Jesus. Eu sei da importância Bíblica de hoje. Mas não justifica. Não torna esse ritual mais interessante. Acho que existem melhores formas de se comemorar um aniversário. Vai por mim.)
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Beijos de Natal!!!!!!!!!
> Beijos para as pessoas que tanto amo e que fazem a vida ter mais sentido. Beijos pra quem veio até aqui. Beijos pra quem pensa em mim. Pra quem me quer bem. Quem me entende. Pode ter certeza que o melhor presente de Natal que poderia ganhar é este minuto dos teus pensamentos, mesmo que nem imagine a tua existência.
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> E realmente espero que vocês não se identifiquem em nada com o texto de hoje.
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> Um Feliz Natal para quem gosta de Natal. E boa sorte para o resto.
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(Ó: O bom humor sempre é fundametal, beibes! Fica a dica.)

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