sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Feliz Ano Novo!!!!!

{Desejo que você tenha a quem amar,
e quando estiver bem cansado,
ainda exista amor pra recomeçar... }
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É. Acabou.
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E teve estágio novo. Teve estranhas buscas. Teve inesperados encontros. Teve novos amigos. Teve amizades dispensáveis. Teve ingenuidade. Mas teve aprendizado. Faculdade. Divórcio. Viagem. Teve a distância. Estradas ficando pequenas. Quadras ficando maiores que qualquer estrada. Teve gente chegando e gente saindo. Teve gente que, por mais longe que consiga ir, nunca poderá partir de verdade. E teve gente que nunca deixarei ir. Teve idéias novas, também. Entendimentos novos. Casamentos. Show inesquecível. Silêncio quando menos esperava. Teve perguntas erradas. Respostas ignoradas. Verdades relativas. Teve loucurinhas. E teve (pouca, mas teve) sanidade. Teve as vontades da menina perdendo espaço para as responsabilidades da mulher. Ah, teve a mulher. Mas ainda teve muito da menina. Teve fim de namoro. Teve a descoberta da rinite. Teve um monte de descobertas, na verdade. A maior fui eu mesma. E teve também muita festa. Teve choro, drama e colo. Teve coisas que aconteceram e nunca mais se repetirão. Teve gente feliz e amando. Teve gente triste e só. Teve coragem. Medos. Teve situações ridículas que pretendo esquecer. E teve muita coisa que já nem lembro mais. Mas teve partes que jamais esquecerei.
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É, neste ano aconteceram um bocado de fatos e pessoas. Percebo que, dentro da vida que escrevi em 2007, me senti mais viva do que nunca e me diverti bastante, até mesmo nas horas improváveis.
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Sim. Digo sem papas na língua que rolou muita coisa absurda e inesperada, em todos os sentidos, mas muito produtivas também. Não tinha parado pra analisar o tanto de coisas consegui viver nos últimos tempos. Foi mexendo no quê guardava dentro do baú de lembranças de 2007, antes de fechá-lo, que revivi palavras ditas, imagens guardadas e idéias pensadas; todas já transformadas em meras lembranças. E ali estarão, no tal baú, para que eu nunca esqueça a importância de cada um.
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Por tudo isto fico me perguntando como serão as coisas amanhã, se um dia simplesmente deixará de ter graça. Mas não. As coisas futuras parecem bem melhores, mais interessantes do que qualquer uma destas que passei. É que ainda tenho muito mais a viver, a aprender e a crescer. Há muito a sentir e entender deste mundo. Pessoas para encontrar.
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O fato é que a vida é dinâmica. Enquanto realizo um tanto de coisas, outras vontades acabam nascendo. E cada vez estão ficando maiores, os objetivos mudando, tendo em vista que muitos deles foram alcançados, e hoje estão ali, guardados no baú que agora fecho.
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Também é fato que conforme concretizo algo, eu acabo sempre quendo mais. E tornar isto real só depende de mim. É que a vida nunca vai parar de acontecer, tornando cada dia uma nova página em branco, não importando o ano.
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E tu, abre a janela e olha. Tu pode fazer o que TU quiser. O mundo é pequeno e a tua mente um universo de oportunidades. Então, vai lá e recomeça. Ou continua.
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Pensar isto faz com que meus pulmões fiquem minúsculos para tanto ar que quero respirar. É que nestas horas vejo minhas páginas em branco diante dos olhos percebo que posso andar pelas ruas de um lugar qualquer e cruzar contigo - o ser que fará o caminho percorrido até agora ter valido muito a pena- e viver um monte de coisas inéditas. E, ali, tudo será novo. Tal qual uma vida nova.
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Feliz Ano Novo...



...mesmo que aparentemente seja como todo santo ano.
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Ultimo rodapé de 2007:
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> Meu muiiiiito obrigada pra todos os seres que fizeram a diferença em 2007. As pessoas que, em algum momento, me fizeram pensar que tudo valeu a pena, por estar ali, diante delas. Tenho certeza que continuarão sendo especiais assim em 2008, 2009, 2010...
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> E que venha 2008! Com os mesmos seres, várias novidades, momentos maravilhosos e bombásticos, sorrisos estampados e dias incríveis. Para todos nós!
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> Beijos especiais pra quem marcou este ano! Te espero em 2008, pra escrevermos a quatro mãos as novas páginas de nossas vidas.

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Feliz Natal!!!

{...I don't want a lot for Christmas
There is just one thing I need
I don't care about the presents
Underneath the Christmas tree
I just want you for my own
More than you could ever know
Make my wish come true
All I want for Christmas is you...}
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Sim. Hoje é Natal. Feliz dia!
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Aproveitem e abracem o máximo de pessoas que puderem. Digam vários 'eu te amo'. E realmente amem.
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Só porque vale a pena amar outros além de nós mesmos.
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E não esqueçam: No Natal acontecem pequenos milagres, que só os olhares mais perturbados conseguem perceber..
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(Overdose de filmes românticos e natalinos dá nisso, a gente começa a enxergar as coisas de uma outra perspectiva.)

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Natal: Ó que dia mais feliz.. (¬¬)

> Tempos atrás eu saberia dizer, sem titubear. Casada, estaria numa bela casa na praia. Teria a Maju Lee e o Pedro Lourenço. E todos os anos montaria uma enorme árvore, onde eles rondariam ansiosos esperando a chegada do velho Noel.
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> Já não sei mais se quero isto. Também desisti de tentar saber. E isto traz aquele clássico 'friozinho na barriga' que me assusta e me encanta.
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> O problema é que hoje é Natal. Não importa daqui 10, 15 ou 20 anos, hoje é e ponto final. Se quero falar de Natal, tenho que falar deste. Deveria me embriagar de espírito natalino, já que textos sobre o tema surgem por aí aos borbotões, e escrever. Mas a verdade é que poucas vezes eu gostei do Natal, o que dificulta falar coisas bacanas e esperaçosas. Então é mais fácil sonhar que um dia será diferente e poderá, graças a isto, ser interessante viver o Natal. Contudo, por enquanto, segue sendo uma festa chata onde comemos coisas sem graça e temos que beijar e abraçar todo mundo.
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> Minha vontade é que algo aconteça para que não seja tão previsível assim, mas é fato que o Natal sempre foi a festa mais inssossa de todas. Até porque, para mim, trata-se do início de um tempo onde as pessoas somem e só voltam a viver em março. E o tal Noel e seus dias prenunciam este período crítico.
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> Por falar no velho, a verdade é que ele também nunca foi muito com a minha cara. Sempre mandando eu me comportar. Cobrando atitudes mais maduras e me deixando roxa com o seu cajado. Mesmo assim tenho certeza que esse ano o nosso encontro seria pior, se ele resolvesse aparecer. Certamente, se eu tivesse lareira, ele desceria por esta e diria que não me comportei. Ele diria, com ares de preocupação, que joguei fora milhares de convicções, metas e planos, inclusive a Maju e o Pedro, sem nem me preocupar com a falta que todos estes sonhos fariam. E isto em menos de um ano.
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> Indiscutivelmente ele teria razão. Entretanto, quando encontro com estes antigos desejos, a única coisa que tem lógica são as lágrimas que poderiam ser derrubadas, motivadas pela tristeza de não ter mais sentido aquilo que antes eram as minhas verdades.
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> Ontem, verdades. Hoje, saudades. Amanhã, provavelmente ainda serão inexistentes. Tal e qual hoje.
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> Mas o Noel não virá, diferentemente dos outros anos. Seu representante oficial está com a família da nova esposa dele, e só aparecerá por aqui no Ano Novo. Tudo bem. O presente que eu quero ele não poderia me dar. E, se pudesse, não sei se daria. Então é melhor não aparecer mesmo, 'bom velhinho'. Vá fazer outros felizes. E pode deixar que, por aqui, eu me viro.
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(Eu sei do menino Jesus. Eu sei da importância Bíblica de hoje. Mas não justifica. Não torna esse ritual mais interessante. Acho que existem melhores formas de se comemorar um aniversário. Vai por mim.)
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Beijos de Natal!!!!!!!!!
> Beijos para as pessoas que tanto amo e que fazem a vida ter mais sentido. Beijos pra quem veio até aqui. Beijos pra quem pensa em mim. Pra quem me quer bem. Quem me entende. Pode ter certeza que o melhor presente de Natal que poderia ganhar é este minuto dos teus pensamentos, mesmo que nem imagine a tua existência.
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> E realmente espero que vocês não se identifiquem em nada com o texto de hoje.
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> Um Feliz Natal para quem gosta de Natal. E boa sorte para o resto.
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(Ó: O bom humor sempre é fundametal, beibes! Fica a dica.)

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

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> As melhores pessoas do mundo, de fato, existem. E valem a pena.
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> E é por poder conhecê-las, mesclar os momentos que eu vivo com os delas, que eu sigo. Para que, um dia, eu possa ser um pouco parecida com elas.
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> Não consegui dormir pensando nisso, e em inúmeras outras coisas. É muita informação pra uma cabeça só. Entre elas: cheguei agora da 'bebemoração' do aniversário de um dos melhores acontecimentos do meu ano. Ele é meu amigo, me entende, ri comigo, debocha de mim. Festa com ele é sempre confirmada. Sem ele, nem sei mais. Ele faz a diferença na vida das pessoas. É do tipo pessoa inesquecível, entende? Sim. Ele é do tipo “a melhor pessoa do mundo”. E sim, ele é o tipo de amigo que a gente quer um dia poder chamar 'de longa data'.
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> Feliz aniversário meu amigo. E que bom que posso te chamar de MEU AMIGO.
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(Tá. Eu tinha feito um texto com coisas lindas...mas o computador do trabalho pifou e eu perdi tudo...prometo ainda escrever algo bem bonito. Mas não hoje. Não enquanto eu posso, contigo, comemorar que há 22 anos tu existe. E que, em algum tempo dentro destes anos, eu tive a sorte de cruzar o meu caminho com o teu. Obrigado, destino! E obrigado aos demais colaboradores também...)

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Andanças

> Hoje começa uma sequência fantástica de dias que promete parar só em 2008. O segredo pra sobreviver será encher os pulmões de ar e só ir. Prometo voltar pra contar, mas quem vier verá que não estou brincando. Não mesmo.
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> Isto é vida em excesso. É o tempo que não pára e nem pretende parar.
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> E eu vou. Vamos?
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> Então hoje é tchau pra quem vai e oi pra quem vém.
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> E tu não esquece a escova de dentes, o perfume e a toalha.
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> O caminho de volta também.
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> E não esquece que tu tens um monte de coisas para viver, comprovar e depois me contar.
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> Ah, e se te sobrar um tempinho, vê se não esquece...
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> Hasta!

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

"Quero um novo amor pra me sufocar
E trocar minha tristeza de lugar.

Pergunto: Quando um amor chega ao fim, o que vem depois?"
(Fernanda Mello)
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[... E as canções de amor estão sem nenhum sentido, em um dialeto intraduzível...]

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

A ARTE DE SER IGNORADA


Caso tu não tenha lido, o título é: A ARTE DE SER IGNORADA, vai lá, lê direito e pensa em tudo que tens feito. (Justo, não???)
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É que têm coisas que não se justificam. Não são entendíveis, parece que vêm só pra pensarmos o quão insignificante é cada segundo das nossas existências. Como naqueles dias que tu dormiu mal pra caramba, passa o tempo inteiro tentando te concentrar (mas alguém cisma em invadir teus pensamentos), tudo dá um tanto errado e tu acaba fazendo nada daquilo que deveria. Chegando em casa tudo o quê tu precisa é jogar conversas interessantes fora com um certo alguém. Mais nada. Nenhum outro papo-furado que seja. Nenhum outro empolgado 'oi'.
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Frustantemente inexiste. E tu espera. Telefone? Não. Internet? Não. Ao vivo? Tá louca, garota????
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É. Sou ótima nisto. E garanto: tem que fazer um tanto de babaquices pra chegar neste náipe de relevância existencial, onde tu pensa essencialmente existir enquanto, na verdade, tu não passa de mais um nome no canto da tela, da lista de telefone e das pessoas que não farão diferença se pararem de respirar.
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O pior é que hoje noto o quanto eu já poderia ter usado o que estou aprendendo contigo. Cada vez que sinto o teu descaso penso que poderia ter sido assim. Queria eu ter capacidade de me transformar na mais indiferente das meninas para aqueles que de nada me importaram. Mas não faz parte de mim, da minha personalidade fluorescente. E não precisava disto também.
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Seria mais uma daquelas rasteiras incríveis que a vida nos dá??? Deve ser, porque antes pelo menos me sentia importante. Agora vejo que foi só conveniência, um truque do meu cérebro e das minhas impressões com os meus sentimentalismos. Estou percebendo que eu não passo de uma distração para o teu tempo ocioso.
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Me resta estar aqui, matando o que idiotamente alimentei um dia. Usando os cantinhos da minha memória, ideais para guardar certas lembranças que preciso esquecer, colocando neles todos os momentos que me deixaram pedindo mais pedaços teus. E estou tentando guardar o mais rápido possível, antes que eu perceba a minha incapacidade de fazer valer tais intenções de esquecimento.
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Os motivos que por hora justificariam tal rapidez são diversos, mas nenhum tão concreto quanto deveria. Talvez apenas porque eu não tenha talento para ser ignorada e seguir sorrindo. Talvez porque eu saiba que nada do que fizer agora terá efeitos. Não sei. Contudo, uma coisa está muito clara: tudo promete piorar se eu não passar a te ignorar muito rápido.
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Neste exato momento eu só queria que o tempo parasse naquele instante em que tu sorriu. E eu tinha certeza que era pra mim.
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O quêêê??? Rodapé?????
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> Aquilo que vê sair de mim e não entendes são apenas as enormes saudades precoces que já carrego de ti. (Vício é vício, se é que me entende. E tu é do tipo temporariamente sem tratamento.)
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> Se ao menos eu soubesse o alcance das minhas palavras e como, com elas, te convencer...
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> Contudo as músicas de amor continuam, a cada dia mais, perdendo o sentido. Uma pena.
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> Ando me sentindo cada vez mais distante de te ter e cada vez mais próxima (e com mais medo) de realmente conseguir te esquecer.
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> Solucione-se de forma que eu fique feliz. Duvidei.
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Uns beijos pra todo mundo que não sabe ser indiferente.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

E o vento (ou o dezembro??!?!!?) levou..



> "E o vento levou" é um clássico. Filme e livro. Pra quem não viu, eu conto: A história original termina com Butler e Scarlet separados... ela lhe diz que vai morrer de amor e ele responde, numa antológica frase da literatura: "Querida, eu não estou nem aí".
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> O livro foi escrito em 1936. Isto quer dizer que o tal Butler viveu no começo do século passado. Um homem, no começo do século passado, em uma frase, acabou com as esperanças da romântica Scarlet de ouvir algo lindo, ainda por cima a coitada tentou ser sincera e levou nos dedos. Típico. Óbvio.
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> A pergunta que não quer calar: O que esperar de ti em pleno do século XXI???
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> Boa sorte meninas. Acho que desisto depois desta.
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Roda-o-pé:
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* Enfim chegou dezembro.
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* Dezembro sempre foi o melhor mês do ano. Sempre aconteceram coisas bombásticas e especiais que marcaram minha vida neste mês. Antes, se eu fosse escolher, viveria um eterno dezembro. Na verdade, há pouco tempo atrás, tudo o que eu queria é que faltassem duas ou três semanas para que chegasse dezembro.
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* Hoje eu queria que faltassem dois ou três meses. E devolvessem o quê dezembro está levando de mim.
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* Unsbeijosjásaudososdequemfaráfaltadiariamenteemdezembro,janeiro,fevereiro....