segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Sobre nós dois

{I wanna be your last, first kiss
That you'll ever have (that you'll ever have)
I wanna be your last, first love (that you'll ever
have)
Till you're lying here beside me with arms and eyes
open wide
I wanna be your last, first kiss for all time}
É. Eu só queria ser aquela que rareia teu ar e te completa em todas as situações. Ser a companhia perfeita pras horas de ócio, alegria e de desespero. Eu só queria que tu pensasse em mim ininterruptamente, e não só quando não existe um motivo a mais disponivel no momento. Eu queria ser a chance, e não a possibilidade. Ser a pessoa, e não uma probabilidade. Eu queria ser a tua diferença, a louca vontade, o grito preso na garganta, a estranha dor fina no peito e o motivo das borboletas na barriga.
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Pois é. Eu queria que tu me perdoasse por todos os meus erros passados, e me deixasse ser o teu presente. Me pedisse pra apagarmos tudo e começarmos do zero, já que ambos erramos várias vezes. E, quando recomeçassemos, fosse de corpo e alma, por inteiro, de verdade, tipo vontade única existente. Eu queria ser a tua exclusividade, e que tu fosse a minha também. E que tu entendesse que é verdade quando eu te digo como eu te entendo, e compreendesse essa coisa louca de sermos tão diferentemente parecidos, opostamente iguais. Um equilibrio de antagonismos, complementares. E parasse de fugir, deixasse eu te coagir, entregasse esse teu coração pra mim e deixasse eu te fazer feliz.
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Se tu deixasse, seria para sempre.
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E se fosse para sempre, eu tenho certeza que tu nunca iria te arrepender.
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Sobre eu mesma:
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> Eu estou à mando. Estou amando. E feliz.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Sobre os riscos do que vivemos

Eu sei que grande parte das nossas mentiras foram ditas por mim. Eu também sei que grande parte das fantasias entre nós fui eu mesma que criei, com minha fértil imaginação e minhas palavras fáceis de serem pronunciadas, com meus gestos infantis e dóceis a ponto de te iludibriar. Eu me conheço, e não posso te culpar por aquilo que sei que sou capaz de fazer. Então, meu bem, não tente te fazer monstro, quando o máximo que consegues ser é um comparsa das minhas artimanhas.
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Eu também sei que tu nunca foste translúcido, a ponto de deixares os raios de Sol passarem por ti e deixar um arco-íris se formar diante de mim. Tu sempre foste meio verdadeiro, meio errado; meio sincero, meio mentiroso. E sempre foste um tanto tentativa, durante muito tempo. Então não tente se fazer de vítima, quando sabes claramente que as tuas mentiras te artodoam a noite, já que quando deitas com a cabeça no travesseiro não consegues dormir sem pesar em teus sonhos um pouco das tuas jogadinhas.
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Mea culpa. Meia culpa. Somos humanos.