segunda-feira, 3 de março de 2008

O jogo

{ Que a lente do amor aumente, faça em presença o que é ausente porque só se vive por um triz... Só o amor pode juntar o que o desejo separou... Não poderia ontem se vestir de amanhã... Só o amor pode apagar o que o desejo rasurou... Inventaria ontem pra existir amanhã...}
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> Sabe, eu definitivamente não vim pra este mundo a passeio. Eu não sei ser passiva, ficar parada esperando o momento de me libertar ou te convencer a ficar.
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> Eu sou assim, quer os outros gostem ou não. Viro do avesso minhas vontades, pra ter certeza delas, em menos de um segundo. As vezes me confundo, caio no chão, parto pra outra. As vezes não consigo, fico patinando, mas sempre buscando o corrimão que não me deixará despencar toda vez que eu tentar levantar.
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> É, eu sou assim. Quero tudo, agora, e muito. Sei que é despropositado, desmedido, precipitado. Eu sei. Mas, ainda assim, eu vejo muita beleza neste jogo que a vida quer que eu jogue. E eu quero jogar.
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> Tu poderia ser o meu oponente. Vamos ver até quando tu resiste.
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> Mas já te aviso, meu caro, eu nunca joguei pra perder. Se ainda não ganhei, é porque o jogo ainda não acabou. E eu digo quando acaba.
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> Prazer, Gabi.
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Rodapé:
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> VAMOSNOSPERMITIRPESSOAS.
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> E eu fico me perguntando: onde é que se enfiou o meu Richie Tenenbaum???!?!?! :)
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> Acho que falo demais.
> Eu sempre acho uma porção de coisas, mas acabo encontrando nada. Invariavelmente.
> Sina.
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> E, para os preocupados e os aliviados que há tempos vêm perguntando o quê que houve: Sigo na mesma. Sigo a mesma. Continuo NADA sadia. Mas tô melhorando, parei com o refrigerante.
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> Até mais.

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