sábado, 7 de junho de 2008

A nova definição Gabrielística para a espera...

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{Não se afobe, não
Que nada é pra já ...}
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> Cheguei a uma conclusão: Ela existe, é longa- o que comprova a relatividade do tempo. Ela existe e, quando termina, normalmente se recria; de forma que estamos presos a uma eterna espera da chegada do futuro, para que este vire logo presente, ou passado.
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> Eu particularmente sou ótima neste tema. Enquanto conto os segundos esperando minha senha ser chamada ou cuido o relógio no meio da aula de organização judiciária; acabo me jogando em falsos abismos feitos de achismos nos quais pulo sem pensar que poderei me machucar. E neste território perigoso caminho em solo feito de pensamentos alternantes, desviando-me de mãos e braços sedentos por um empurrão que me fará cair, comprovando que tudo foi em vão. Minha ansiedade, inconstância e insegurança me forçam a enxergar coisas que podem ou não existir, mas que naquele tempo ocioso se tornam verdades pra mim. Elas me fazem perceber o quão precipitada sou, pois nada começou e já quero saber como será o caminho que nem percorri.
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> No entanto, apesar dos meus defeitos manjados e minha imaginação fértil, tenho plena consciência de que quero esperar pra viver o que virá. E não é que eu não saiba da total volatilidade do futuro, mas desejo profundamente tentar. Sei que poderei conhecer a cura das minhas feridas nesta empreitada, ou não. Sei que poderá se revelar o sentido da minha existência, ou não. E ali pode estar, sem sombra de dúvidas, a razão certa para eu tirar este colete salva-vidas, me arrependendo depois, ou não. Então, por minhas certezas serem feitas de tantas incógnitas, eu apenas espero, pois por inúmeras vezes quis, de fato, que chegasse o motivo certo para assim fazer.
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> E lá de cima, das falésias que eu mesma criei, sou uma mera espectadora da vida, que passa. Tudo acontece, mas é o nada que tenho vivenciado nestes últimos dias. E não faço algo a para que isto mude, nem tenho vontade de buscar a solução para esta aparente inércia (como em outros tempos); e talvez seja por isto que tudo tem acontecido assim, desta forma. Na verdade estas coisas que passam diante de meus olhos não são tão encantadoras a ponto de eu querer descer e me juntar as caravanas que seguem. Então espero, pois é longe o lugar onde quero chegar, e nem só de quilômetros, dias, horas, metros, centímetros e segundos é feito este caminho.
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> No mais, sigo esperando. E espero porque quero num futuro próximo poder dizer que não esperarei nunca mais. Espero, pra poder dizer a todos que encontrei um novo lar. Espero, pra poder fazer deste teu coração o meu lugar.
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> E... enquanto isso não acontece, faço morada destas frias paredes feitas de cimento, antes costumeiras, e que agora parecem tão desconhecidas. Eu fico aqui, esperando.
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> Em stand by.
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Tic-tac, tic-tac, tic-tac....
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> Contudo, a única verdade inquestionável é que tenho uma certa pressa em viver o amanhã. Mais do que nunca.
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> E isto inclui mais 8 provas, um júri pra assistir e relatar, três peças pra fazer, uma segunda via de identidade pra providenciar, um tipo sanguíneo pra descobrir, um óculos pra consertar, dentre outras cositas más...
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> Mas logo depois deste amanhã eu pretendo somente ser feliz. Sem preocupações batendo na porta. Sem responsabilidades de estudante, estagiária, mulher, cidadã ou coisas do gênero. Voltarei aos meus 13 anos com força total. Me aguardem!
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> Beeeeeeeijos de bom final de semana pra todo mundo...

Um comentário:

Mia disse...

Pressa de viver o amanhã? Entendo... entendo...
=*