domingo, 17 de maio de 2009

Idiotices à la carte

> No site Google, leva-se apenas 0,17 segundos pra se encontrar aproximadamente 9.060.000 resultados pra palavra 'idiota'. No Orkut, 'idiota' atinge o máximo de buscas possíveis, leia-se 1.000 resultados, sendo o primeiro destes uma comunidade com 302.174 membros, intitulada "Eu já amei um(a) idiota!", demonstrando que a dor de cotovelo impera na aplicação da palavra.
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> O primeiro resultado do Google é o wikkepédia, dizendo que 'idiota' vêm do grego 'idiótes', o homem privado - em oposição ao homem de Estado, ou público; ou aquele ignorante em algum ofício, homem sem educação, ignorante, pelo latim idiota, na acepção vulgar, é a pessoa desprovida de inteligência. E dia também que idiota pode ser o portador de idiotia ou a obra do escritor russo Fiódor Dostoiévski, intitulada nada mais nada menos que 'o Idiota'.
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> Num dos meus sites prediletos para brincar com as palavras, o letras.mus.br, a busca é mais lenta: são cerca de 9.060 de letras de música que contém a palavra, encontrados em 0,22 segundos. A primeira canção a vir é 'Eu nunca te amei, idiota!', composta por Alvin L. e cantada por Ana Carolina.
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> Contudo, ao meu ver, idiota abrange bem mais que isto. Idiota não é só um babaca que não soube te amar direito, ou que fez da tua vida um inferno.
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Em pensar que eu levei muito mais que 24 horas pra personificar a palavra idiota... Mas não se preocupem. A idiota, aqui, sou eu. Eu e a incrível capacidade que tenho de me fazer de (pasmem!!!) idiota.
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> Primeiro era ridículo, patético, quase uma piada interna. Era bom. Depois engraçadinho, um misto de pena com vontade de proteger de todo o mal que poderia abater sobre nós. Complicado. Aí se transformou em interessante, e eu poderia ficar horas e horas só ouvindo suas aventuras. Veio a vontade de ficar ali, pegar pra mim, nunca ir embora. Veio o ciúmes latente quando sua atenção se desviava. Foi quando ficou perigoso, eu não conseguia me desviar dele. Então o percebi necessário, e hoje fujo e me agarro em qualquer coisa, com unhas e dentes.
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> É. Não é pra mim. Não é pra ser. E eu não sei o que fazer.
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> Só depende de mim o não. E o ponto final nesta estória.
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> Eu não sei dizer não. Não uso ponto final, só reticências, pra poder dar continuidade sempre.
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> Isto se chamaria no meu mundinho de gastrite de reciprocidade, meu bem.

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