terça-feira, 12 de agosto de 2008

Ouvindo: Condicional

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{Eu sei, é um doce te amar, o amargo é querer-te pra mim...Do que eu preciso é lembrar, me ver, antes de te ter e de ser teu... O que eu queria, o que eu fazia, o que mais??? Que alguma coisa a gente tem que amar... mas o quê??? Não sei mais!}
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> Coloco um copo d'água ao lado do computador, olho na tela em branco as páginas e páginas a serem escritas no singular, mas, mesmo sabendo que agora não teria um pingo de sanidade o plural, inconscientemente me tranposto pro teu lado para escrever sobre nós, e penso no que será que estará sonhando no teu sono atrasado, e acabo também fechando meus olhos para me tornar um pouco de ti depois da minha noite um tanto quanto perdida (sem a tua presença), pra tentar escrever algo que mate um pouco esta louca abstinência do teu abraço.
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> Olhos fechados. Está tudo escuro. Então, sossegue, Gabriela. Porque, na verdade, o amor é bem isto aí o que tu estás vendo. Uma escuridão cheia de brilhinhos que mostram tudo sem mostrar coisa alguma. Ora horrendo, ora estupendo. Ora provocante, ora assustador. Ora asfixiante, ora arrebatador.
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> Boa noite, Piraquara.
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O pior...
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... é que só eu e o porteiro do teu prédio acreditamos que um dia ainda ficaremos juntos.
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... é que até a cabelereira que nem te conhece disse pra eu te esquecer.
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... mas o pior mesmo é ouvir de ti o que todo mundo me diz.
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> Bate aqui em casa, pede pra eu não ir, me beija loucamente e me leva pra ficar contigo pra sempre, até que a vida adulta nos separe...
(Desculpe, era só uma utopia ociosa me fazendo companhia....)

Um comentário:

Mia disse...

Rá!
Esse pensamentos doidinhos e gostosos quando chega a noite de solidão... =)

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